Após perder 10kg devido uma greve de fome, Karina Alves Do Santos, brasileira de 33 anos, que está presa em Santiago por tráfico de drogas, voltou a comer no último fim de semana após receber um prazo de 45 dias para sua deportação.
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Em seu processo jurídico, no qual a Nova Mulher teve acesso exclusivo, Karina alegou que levou as drogas, pois estava precisando de dinheiro para o tratamento da sua filha de 3 anos que atualmente sofre de um tumor.
Após o julgamento, ela foi condenada à prisão e deportação. Contudo, a brasileira está 13 meses presa e sem data definida para sua deportação. Algo que para ela é importante, pois sua filha de 3 anos precisa de uma nova cirurgia. Por isso, decidiu começar a uma greve de fome que teve fim no último fim de semana.
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“Falei com a mulher do consulado (do Brasil) e ela me explicou que em 45 dias eu estaria no meu país. Parei a greve de fome porque me disseram que eu estava muito fraca para poder voltar ao meu país, senão o PDI nem me deixava entrar no avião. Por isso parei a greve de fome e estou comendo. Se não me deportaram nos 45 dias que ela me explicou, voltarei a fazer greve de fome”, explicou para a Collective La Zarzamora.
Em nota enviada ao portal Nova Mulher, o Consulado-Geral do Brasil em Santiago explicou que vem acompanhando o caso da brasileira desde 2020 e que vem “prestando-lhe toda a assistência consular cabível, inclusive mediante comunicação via zoom de funcionária deste consulado com a nacional. No que se refere à execução da pena de expulsão da cidadã brasileira do território chileno, o consulado tem efetuado gestões junto às autoridades locais para que o procedimento se concretize dentro dos prazos legais devidos”.
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