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Brasileira presa no Chile faz greve de fome para ser deportada e ficar próxima da filha com câncer

Crédito: Colectiva La Zarzamora

Karina Alves Do Santos, brasileira de 33 anos, está presa em Santiago, capital do Chile, por tráfico de drogas. Ela foi presa no aeroporto de Santiago por viajar com 9150 gramas de MDMA, uma droga derivada da anfetamina.

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A mulher que vinha da França e trabalhava em São Paulo, como motorista de aplicativo, foi presa em novembro de 2020. Em seu processo, ela foi condenada à prisão e deportação para o Brasil.

Karina alegou que levou as drogas, pois estava precisando de dinheiro para o tratamento da sua filha de 3 anos que atualmente sofre de um tumor. Por conta da pandemia, acabou sem dinheiro e teve que recorrer ao crime.

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Contudo, mesmo após o julgamento, ela encontra-se 13 meses privada da liberdade e sem a deportação. Com o avanço da doença da sua filha, Karina entrou em greve de fome e desde 3 de março não ingeriu nenhum tipo de líquido ou alimento.

“Já estou em liberdade há três meses. Me deram um prazo de 60 dias e ainda nada aconteceu. Comecei uma greve de fome há 8 dias, já perdi 10 quilos e 200 gramas para conseguir minha deportação para o meu país e até agora nenhuma resposta”, explicou ela em vídeo publicado pelo Colectiva La Zarzamora. 

Ela ainda enfatizou que sua filha precisa de outra cirurgia. “Eu quero estar com ela”, explicou Karina. A motorista de aplicativo ainda ressaltou que continuará fazendo greve de fome até que as autoridades do Chile decretem uma data para sua deportação.

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