Pela primeira vez na história da Argentina, um presidente enviou para a Câmara dos Deputados um projeto de lei para legalizar aborto. Neste terça-feira (1), inicia uma comissão visando debater o projeto.
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O projeto do governo de Alberto Fernández teria, segundo a imprensa local, votos necessários para passar na Câmara dos Deputados. No entanto, poderia ser barrado no Senado, já que é historicamente mais conservador.
“Estou confiante que desta vez será aprovado. Há uma mudança muito forte porque em 2018 não tínhamos o apoio do Executivo. Estou muito esperança. Entre os deputados não haverá problemas, veremos no Senado”, disse Nelly Minjersky, uma das fundadoras do a Campanha pelo Aborto Legal, Seguro e Gratuito (A Campanha).
De acordo com estimativa, há entre 370 mil e 520 mil abortos clandestinos por ano na Argentina. “Não queremos mais mortes ou meninas forçadas a engravidar”, afirmam as ativistas a favor do IVE, que levaram milhares de argentinas as ruas.
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