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Ativista dos direito das mulheres será julgada na Arábia Saudita em tribunal para terroristas

Presa há aproximadamente dois anos, o caso de Loujain al Hathloul, ativista do direito das mulheres, foi enviado na última quarta-feira para um tribunal especializado em julgar terroristas

 

Loujain al Hathloul, 31 anos, é uma ativista do direito das mulheres da Arábia Saudita que foi presa em 2018 junto com outros 11 ativistas. Eles foram acusados de «conspirar com organizações internacionais hostis ao reino».

Segundo O Globo, o julgamento começou em março do ano passado e ela sofreu uma campanha de difamação da mídia estatal que tratavam os ativistas como «traidores» e «agentes das embaixadas».

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Na última quarta-feira veio a surpresa: o caso foi para um tribunal especializado em julgar terroristas. Em uma nova sessão, convocada com menos de 24 horas, Loujain al Hathloul apareceu fraca, pois está fazendo greve de fome há mais de um mês.

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«Loujain parecia fraca no tribunal, tinha convulsões contínuas e sua voz estava fraca e trêmula», descreveu sua irmã, Lina, em um tuíte logo após a audiência.

A situação é tão grave que o Comitê de Direitos da Mulher da ONU alertou no início deste mês que a deterioração de sua saúde era «muito alarmante» e pediu sua libertação «imediata» da ativista.

O caso de Loujain ganhou muito destaque, pois ela já havia passado 73 dias na prisão após reivindicar o direito das mulheres de dirigir.

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