Um estudo publicado no Journal of Experimental Medicine na última terça-feira apresentou uma técnica que detecta pequenas quantidades de uma proteína ligada à doença de Alzheimer até 20 anos antes de aparecerem os primeiros sintomas.
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Liderado pela Universidade de Lund, na Suécia, pesquisadores descobriram que os níveis de uma proteína (P-tau-27), encontrada no sistema nervoso central e periférico, aumentam muito durante as etapas iniciais da doença, anos antes do aparecimento dos sintomas.
A detecção precoce da doença permitirá que o paciente seja submetido a tratamento antes que a doença cause danos no cérebro.
Apesar da descoberta, o estudo precisa ainda passar por mais etapas de estudos e ser testado com grupos distintos antes de ser utilizado de forma clínica.
O Alzheimer, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é a forma mais comum de demência e afeta atualmente cerca de 30 milhões de pessoas no mundo.