O coronavírus sofreu uma mutação e se transformou em pelo menos duas cepas diferentes desde o início do surto em dezembro, afirmam cientistas chineses.
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Segundo informações de um estudo realizado na Universidade de Pequim, na Universidade de Xangai e na Academia Chinesa de Ciências, 70% dos pacientes infectados pegaram o tipo mais agressivo e contagioso.
Os pesquisadores constataram que ao menos 94.000 pessoas foram infectadas em todo o mundo e quase 3.200 morreram, enquanto 50.000 se recuperaram da doença.
Para os profissionais, a mutação do vírus pode dificultar o controle ou o tratamento e aumenta a perspectiva de que pacientes recuperados possam ser reinfectados.
Todavia, os especialistas explicam que o estudo que descobriu a mutação utilizou apenas uma pequena quantidade de dados – 103 amostras.