Da ansiedade às clássicas cólicas, a menstruação é muito mais do que um sangramento que vem mês após mês. Os sintomas podem aparecer alguns dias — ou até duas semanas! — antes e causar alterações na nossa rotina.
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Por isso, a NOVA MULHER escutou a ginecologista Alejandra Rendón. A especialista falou sobre o que acontece com o nosso sono e como podemos lidar com isso sem sofrimento. Continue lendo:
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A noite
“Durante o dia ficamos mais alertas, e é mais difícil ter um acidente”, explica Alejandra. “Mas, à noite, o que acontece é que o período tem certas mudanças a nível biológico.”
A temperatura do corpo aumenta, o sono fica mais leve e é mais fácil para a gente acordar se sentir úmida ou com cólicas. Esses fatores têm um grande impacto no nosso descanso, o que nos deixa mais inseguras nesse período.
Todos nós estamos familiarizados com vazamentos, inchaço e fadiga durante esses dias, mas a chave para acalmar a mente e ser o mais confortável e seguro possível é escolher produtos que ofereçam proteção e conforto suficientes para atender às nossas necessidades e estilo de vida.
“O mais importante é estarmos protegidos com um produto adequado porque se sabemos que o sono vai ser mais leve, pelo menos podemos descansar”
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Outro ponto importante a se levar em consideração é a frequência com que devemos trocar à noite, pois sabemos que durante o dia a recomendação é fazer a cada 4 ou 6 horas, com o intuito de evitar a umidade.
Porém, o especialista explica que à noite é muito difícil fazê-lo, por isso “precisamos de uma opção de absorção muito mais potente e com maior capacidade para que no dia seguinte nos levantemos para trocar e não à noite”.
“O principal é dormir”, diz. “O nosso corpo se repara, o que é necessário para todas as funções hormonais.”
Para um melhor descanso à noite, a especialista recomenda que você tente fazer um jantar leve, uma hora antes de ir para a cama e, em geral, evite refeições fartas, gordurosas e cheias de irritantes.
“Relaxar é vital”, diz ela. Então você deve tentar meditar, fazer um pouco de ioga ou atividades que permitam que seu corpo descanse depois de todo o dia. Um chá de ervas, ler um livro, desenhar ou fazer artesanato também ajuda a aliviar o estresse.
Não normalize a dor
Embora o período seja mutável e diferente em cada pessoa, não devemos ignorar aquelas mudanças que podem nos afetar de forma importante.
Quando isso se torna uma bandeira vermelha, requer atenção? Alejandra reitera que não há diferença se é dia ou noite. Quando o desconforto é incapacitante, você tem que ir ao especialista.
“Há mulheres que têm maior limiar de dor do que outras e isso pode ser aliviado com um pouco de calor local, adesivos térmicos que são colocados na região pélvica ou com um analgésico indicado pelo médico.”
“Mas uma paciente que tem dores intensas e incapacitantes, que não consegue realizar suas atividades e que precisa ficar deitada na cama, deve fazer um check-up.”
⚠️ Atenção: este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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