Mais de 130 milhões de pessoas se recuperaram do coronavírus, e nelas se concentram estudos que buscam determinar quais sequelas podem permanecer após a infecção pelo SARS-CoV-2.
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Até o momento, sabe-se que muitos dos pacientes que apresentaram sintomas graves podem ficar com sequelas nos sistemas endócrino, psicológico, dermatológico e cardiovascular. Além, é claro, de complicações nos rins e pulmões.
Pesquisas da China, Europa e Estados Unidos se encarregaram de apurar as consequências e os danos persistentes e já sabem, com certo grau de segurança, quais são os mais regulares.
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Dispneia
A dispneia ou falta de ar é uma das mais recorrentes e persistentes. Estima-se que entre 42% e 66% dos pacientes a apresentem após 100 dias.
Este é um dos sintomas mais esperados, uma vez que em outras cepas de SARS e em infecções por MERS, os mesmos problemas de ventilação puderam ser identificados e medidos.
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Dor no peito
Estima-se que cerca de 20% dos sobreviventes continuem com desconfortos por até 6 meses após sofrerem os quadros agudos da doença.
Além disso, foi observado um aumento nas cardiomiopatias de estresse. Por isso, estima-se que muitas dessas pessoas devam continuar sendo avaliadas com eletrocardiogramas.
Perda de cabelo
Essa é a principal manifestação das consequências dermatológicas que a doença pode ter no organismo.
Em alguns casos está associada ao eflúvio telógeno, alteração no crescimento do cabelo e considerada um tipo de alopecia, mas mesmo assim não há clareza sobre sua origem.
Tosse
Tosses persistentes são raras, mas não impossíveis de encontrar. Segundo a revista Nature, há pouco mais de 15% dos casos com esse sintoma recorrente.
Fadiga
A fadiga foi constatada de forma consistente em acompanhamentos de pacientes, incluindo certos estudos que descobriram que mais da metade dos sujeitos sofria de fadiga e dores musculares mesmo 100 dias após serem admitidos em uma unidade de tratamento da Covid.
Problemas psicológicos
Depressão, ansiedade e estresse pós-traumático são algumas das consequências sofridas pelos pacientes mais graves. De um grupo de 402 pacientes, 56% deles desenvolveram uma dessas complicações.
⚠️ Atenção: este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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