Um estudo liderado por Danu Stinson, professora de psicologia da Universidade de Victoria, trouxe luz para um dos temas preferidos sobre relacionamentos amorosos.
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Esse estudo ofereceu dados sobre se é melhor começar um relacionamento a partir de uma amizade ou lançar-se diretamente. A pesquisa foi publicada em revista científica e analisou a dinâmica os amores que começaram entre amigos e os que começaram como um vínculo amoroso imediato.
Continue a leitura e conheça mais detalhes sobre a pesquisa do amor.
Dados reveladores da psicologia do amor
O estudo liderado pela Professora Stinson colheu dados de 1 900 participantes de diferentes idades e classes sociais no Canadá e nos Estados Unidos da América.
66% dos casais começaram o relacionamento amoroso a partir de amizades de diferentes durações. Em uma das fases do estudo, realizada com estudantes universitários, o tempo médio para amigos se tornarem em casal levou 22 meses.
Entre os participantes, quase a metade afirmou preferir começar um romance com pessoas já conhecidas sem segundas intenções. Entre os que se casaram, dois terços afirmaram ter sido amigos antes de formalizarem o relacionamento.
Para a professora, os resultados mostraram a necessidade de rever as concepções de amizade e romance, uma vez que é muito comum que elas se entrelacem e misturem com mais frequência do que é assumido tradicionalmente.
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“Na verdade, as conclusões fazem pensar na definição que temos sobre amizade e romance e como elas se diferem. Mas esses laços deveriam ajudar a sobre as ideias preconcebidas que guiam o comportamento esperado do romance, como se fosse necessário esperar ser atingida pela flecha da paixão à primeira vista”, disse a líder da pesquisa.
Vale destacar que a amizade inclui tempo compartilhado, interesses em comum e gestos de afeto. É por esse motivo que alguns dos entrevistados confessaram terem vivido alguma confusão de sentimentos desde o início da amizade que se tornou romance depois.
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