Viver em casal é uma das coisas mais complicadas na vida do ser humano, porque envolve muitas ações de ambas as partes e alcançar um equilíbrio pode ser fácil para alguns, mas difícil para outros. No entanto, sempre é necessário colocar em prática alguns padrões e deixar para trás certas crenças para ter sucesso em um relacionamento, especialmente amoroso.
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Marian Rojas Estapé, psiquiatra especializada em emoções, cérebro, felicidade, estresse e saúde, detalha que para ela existem três tipos de casais: Aqueles que funcionam sozinhos, embora nada aconteça sozinho, mas há casais que têm química, se dão bem, tudo flui. Aqueles que se dão terrivelmente mal, que sempre brigam, estão tensos, nada funciona para eles; e depois há os casais que funcionam com dedicação, com grandes doses de perdão, de aceitação.
A especialista explicou que para ter sucesso com a pessoa que você ama, é necessário considerar alguns pontos importantes, como a comunicação, a sensibilidade e a imaginação, entre outros.
Os padrões de felicidade em casal
1. Trabalhar a comunicação
Para Rojas Estapé, é importante considerar como falar, como expressar o que se vê e se sente, assim como "fazer uma lista dos agravos e feridas do passado. Durante a briga, o cérebro sempre mostra de uma vez feridas, danos, ofensas e coisas feias que a outra pessoa lhe fez. Isso gera angústia não de seguir em frente, mas de estar ancorado em algo do passado. A comunicação é fundamental". Sabe-se que o casal que tem uma boa comunicação tem muitas chances de sucesso. É saber dizer as coisas com respeito e cordialidade.
2. Ter um equilíbrio na sensibilidade
É preciso dar às coisas o valor que realmente têm. Rojas afirmou que esta premissa ajuda em todos os aspectos da vida, porque as pessoas altamente sensíveis sofrem porque guardam tudo para si, não conseguem soltar, sofrem porque a outra pessoa não percebe suas angústias, tristezas, e não são capazes de fornecer o nível de cuidado que a pessoa sensível merece.
3. Ter cuidado com a imaginação traiçoeira
“A cabeça nos prega peças. Cuidado com a imaginação, porque 90% das coisas que nos preocupam nunca acontecem. Quantas vezes pensamos em coisas que não são reais, mas que têm um impacto direto em nosso corpo e mente”, acrescenta a psiquiatra.
4. Estabelecer limites com suas próprias famílias de origem
A psicoterapeuta mexicana Shulamit Graber, em seu podcast "Resignificando Ando", afirma que casais que estabelecem limites com suas famílias de origem "priorizam e protegem o relacionamento contra influências externas".
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5. Cultivar uma amizade
É importante que sejam amigos. Graber explica que essa relação é saudável porque eles genuinamente gostam de passar tempo juntos e a amizade é a base de seu relacionamento.
6. Permitir a autenticidade do outro
Quando o relacionamento é saudável, sempre se repete o padrão de respeitar que o parceiro de vida seja ele mesmo, porque se aceita a individualidade e se admiram sem a necessidade de mudar o outro, e essa liberdade traz o melhor de ambos.
7. Valorizar o parceiro
As especialistas concordam que quando se valorizam as ações do outro, tudo flui. Quando se aprecia e agradece o que o outro faz pela relação, sem sentir que deve haver um preço, não há espaço para grandes conflitos.
