Comportamento e Relacionamento

As sequelas de mulheres que foram abandonadas pelos pais na infância

Costumam ser vigilantes e temer perder o parceiro

A ausência paterna gera traumas diversos e nas mulheres há 8 comportamentos comuns para quem cresceu no abandono parental. Engin Akyurt / Pexels

A ausência da figura paterna na infância gera sequelas comportamentais nas crianças e foram identificados oito comportamentos comuns em mulheres que cresceram distantes dos pais.

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As consequências atingem o desenvolvimento emocional, a maneira de socializar com os familiares e os relacionamentos amorosos.

Crescer sem a presença do pai também cria dificuldades para criar vínculos sólidos, afeta a autoestima e como elas se veem, incluindo problemas na formação da identidade e na capacidade de adaptação social.

Esse conjunto de comportamentos desencadeados pela ausência pode afetar o rendimento na escola e no trabalho devido a conflitos com figuras de autoridade.

Quais traumas são comuns entre mulheres que cresceram longe do pai?

Não é necessário estudar psicologia para saber que figura paterna e materna são fundamentais para o desenvolvimento psicosocial das crianças. A presença de ambos é essencial para o bem-estar e criação de hábitos saudáveis por toda a vida.

Segundo a Psychology Today, os principais traumas são:

Austin Guevara / Pexels

1. Baixa autoestima: Por não contarem com cuidado, apoio e proteção do pai, é possível que as meninas cresçam sentindo-se insuficientes, sem se importar com as pessoas já que o próprio pai foi capaz de abandoná-las.

2. Hipervigilância: Diante do sentimento de abandono, um dos mecanismos de defesa é a ansiedade que gera temor excessivo de abandono.

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3. Vida sexual precoce: Diante da necessidade constante de apego e aprovação, essas adolescentes podem buscar na sexualidade o refúgio ou um meio para conexão emocional ou física com outras pessoas.

4. Medo do abandono: Algumas mulheres que podem apresentar sentimentos negativos com intensidade se alguém não faz o que era esperado por elas.

5. Agressividade: Ao sentirem-se vulneráveis diante das outras pessoas é possível que não consigam expressar suas emoções e, como mecanismo de defesa, podem se tornar agressivas ao falar ou comporta-se com a família.

6. Condutas destrutivas e vícios: Algumas mulheres que cresceram com tantas inseguranças podem se refugiar em práticas destrutivas e consumir substâncias viciantes.

7. Medo da perda: O medo de perder a companhia de alguma amizade, amor, do trabalho ou qualquer coisa que consideram valiosa.

8. Tentativas de reparar o trauma: Desde que começam a se conscientizar da experiência de crescer na ausência paterna, elas podem tentar corrigir a situação sendo superprotetoras com filhos, animais de estimação ou familiares.

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Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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