Comportamento e Relacionamento

Casal de mulheres é repreendido por tirar fotos na rua e reage

“Uma vergonha que essas coisas continuem acontecendo”, disse uma das jovens

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Casal de jovens é interrompido por estarem juntas tirando fotos.

Ainda que o amor seja um sentimento que se viva de modos distintos, deve ser igual para todas as pessoas. Isso é, que possam expressar seu carinho e vivê-lo sem que ninguém trate mal, mas infelizmente há pessoas que não entendem e acabam machucando profundamente as pessoas diferentes.

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Isso é algo que as pessoas LGBTQIAP+ enfrentam frequentemente quando expressam seu amor em público com seus companheiros.

Um problema que atinge milhões de pessoas no planeta, atingiu Paula e Naiara, mulheres da cidade de Alicante, na Espanha, que vivem seu amor como qualquer outra pessoa, mas passam por situações discriminatórias.

Nas redes sociais, Paula compartilhou um episódio que foi bastante desconfortável enquanto tirava fotos com sua namorada, Natalia.

O casal estava nas escadarias de um bairro antigo posando juntas para a câmera até que ouviram uma voz vinda de uma janela. “O que estão fazendo aí?” perguntou a vizinha. Enquanto Paula e Naiara respondiam, a senhora as interrompeu para acusá-las de estarem se tocando na frente de todos.

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Paula e Maiara estavam apenas tirando fotos em uma escadaria.

“Para quê? Para subir aqui se tocando na frente de todo mundo”, disse a vizinha, mas as jovens continuaram explicando que estavam apenas tirando fotos.

“Vai procurar sua mãe, moça”, comentou a senhora e as jovens responderam: “Seja mais educada, mal-educada”, disse uma das jovens antes de encerrar a gravação.

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Para Paula esse foi um evidente caso de homofobia e, por isso, decidiu publicar o vídeo no Tik Tok. “Não falei nada porque não esperava, é uma vergonha passar por isso em 2023″, escreveu. Outros usuários da rede social manifestaram apoio às jovens.

“Acabo de ficar muito mal”, “Sinto muito, meninas. Situações assim nos fazem sentir muito vulneráveis. Que nada nos faça deixar de amar em público”, disseram alguns usuários.

Paula conversou com o jornal espanhol “El País”, e refletiu: “É importante dar a mesma importância aos pequenos ataques e às agressões físicas. Não podemos permitir que esses atos de ódio continuem impunes. Devemos educar e conscientizar a sociedade para criar um lugar seguro”, disse.

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