Durante a juventude tomamos decisões erradas devido a falta de experiência, à excitação ou por querer se tornar o destaque momentâneo diante dos amigos. Mas algumas pessoas não conseguem medir a consequência de seus atos, ou pior, erram de propósito.
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Em 2018 um grupo de jovens amigos se dirigiu a uma área de floresta para curtir a natureza, observar os pássaros e nadar. Mas o que deveria ser um dia tranquilo quase se transformou em tragédia quando Taylor Smith, de 18 anos, empurrou a amiga Jordan, de 16, de uma ponte.
Como resultado do empurrão Jordan teve seis costelas fraturadas, perfuração no pulmão, escoriações no esôfago e ferimentos na traqueia. Enquanto que Taylor teve se explicar para a Justiça e para o público em um programa de entrevistas na TV dos EUA, onde ocorreu o caso.
O especialista Ricardo Ventura, do canal “Não Minta Pra Mim” analisou a linguagem não verbal, ou seja, gestos e expressões faciais, de Taylor durante a entrevista que concedeu à Rede ABC.
O que a jovem diz na entrevista
Taylor respondeu as perguntas de maneira rápida e forneceu a versão dela dos fatos. Taylor diz que “ela queria pular e estava com medo então ela me pediu para a empurrar e eu não pensei nas consequências”.
Na sequência ela diz que achou que a amiga “estaria bem” depois de cair de 18 metros diretamente sobre a água de um rio.
O que a linguagem corporal revela
Para o analista, “há muita ironia, sarcasmo, risos e medo quando ela fala que havia uma combinação, mas eu acho que não houve”.
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Diversas vezes o especialista identifica sorrisos que indicam satisfação ao lembrar o empurrão. O desdém e a incompreensão aparecem quando Taylor diz que não sabia das consequências do empurrão.
Segundo o especialista, há indícios de que a jovem não se importaria caso algo mais grave tivesse acontecido com a “amiga”. Além de argumentar que a jovem fica com medo quando fala que houve um pedido de Jordan para ser empurrada, isso indica que a versão é uma tentativa de se safar da situação.
Quando se é jovem, é quase impossível limitar a impulsividade e a vontade de ser notado, mas muitas vezes isso é expresso na roupa, linguajar e na música. Acontece que a passagem da fase infantil para a adulta é muito conturbada, mas deve-se ficar atento aos “comportamentos perigosos”.
“O problema é quando passa dos limites da segurança física, aquilo que vai mudar sua vida, são coisas que muitas vezes não são reversíveis. Pode gerar doenças sem cura ou até perder a vida”, diz o especialista.
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