Sexualidade

Pseudo-hermafrodismo feminino: o que é a condição vivida e relevada por Karen Bachini

A youtuber publicou um vídeo onde explica a sua condição como intersex e conta sobre sua jornada de descoberta e aceitação

Pseudo-hermafrodismo feminino: o que é a condição vivida e relevada por Karen Bachini
Pseudo-hermafrodismo feminino: o que é a condição vivida e relevada por Karen Bachini (Foto: Reprodução/@karenbachini)

A maquiadora e youtuber, Karen Bachini, publicou ontem (21) em seu canal, um vídeo em que explica ser uma pessoa intersex, mais especificamente, em seu caso, uma pessoa pseudo-hermafrodita feminina.

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Segundo Karen, ela vem vem passando por um processo de aceitação da sua condição há alguns anos e apenas recentemente conseguiu entender o que se passou com seu corpo desde a adolescência. Ela diz contar com a ajuda de profissionais, que vem e orientando da melhor forma possível. Este é o segundo vídeo que Karen posta sobre o assunto.

O que é intersex?

O termo intersex é utilizado para designar um grupo de variações congenitais de anatomia sexual ou reprodutiva que não se encaixam perfeitamente nas definições tradicionais de “sexo masculino” ou “sexo feminino”.

Por exemplo, uma pessoa pode nascer com uma genitália que aparenta estar entre o que é usualmente considerado um pênis e uma vagina. Ou a pessoa pode ter nascido com um mosaico genético, onde parte das células possui cromossomo XX e outra parte possui cromossomo XY.

No entanto, a anatomia intersexo nem sempre está presente ou visível no nascimento. Algumas vezes, a pessoa só descobre que pode se considerar intersexo durante a puberdade (caso de Karen), ou quando descobre que é infértil durante a vida adulta, ou quando morre e é feita uma autópsia.

Pseudo-hermafrodismo feminino

O pseudo-hermafrotidismo é dividido em feminino e masculino. No pseudo-hermafroditismo feminino, os indivíduos afetados possuem ovários e derivados dos ductos millerianos (útero, trompas, porção superior da vagina) associados à genitália externa ambígua ou não.

Karen explica no vídeo que, no seu caso, os órgãos reprodutivos internos são femininos (útero e ovários), mas que não se desenvolveram de maneira normal durante a puberdade, o que a levou iniciar um processo de reposição hormonal ainda muito jovem.

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Ela explica ainda que, após alguns exames de sequenciamento genético, foi possível descobrir que ela possui cromossomos 46-XX, o que a designaria biologicamente como mulher. No entanto, seu corpo não produzia hormônios femininos ou masculinos.

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