Como todos os anos, chega 8 de março e as redes sociais são lotadas de mensagens de celebração e agradecimento as mulheres. A data, por muito tempo, também é utilizada de forma comercial para vender produtos e serviços.
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No entanto, o Dia Internacional das Mulheres é muito mais do que uma celebração, é um dia marcado por reivindicações, memórias e luta.
Quem comemora o dia com flores, provavelmente, não conhece a história por trás do 8 de março. No entanto, aqui vamos apresentar algumas curiosidades que vão mudar completamente sua visão.
1. Uma marcha de mulheres mudou a história
Em 1908, as mulheres norte-americanas, assim como em outros países, tinham mais horas de trabalho e recebiam menos. Além disso, não tinham direito ao voto. Isso levou a 15.000 mulheres a marcharem pela cidade de Nova York exigindo direitos.
2. O primeiro Dia Internacional das Mulheres ocorreu em 1911
Neste ano, mais de um milhão de mulheres marcharam em países, como Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, exigindo direito ao voto, educação, trabalho.
3. No mesmo ano, 123 mulheres morrem protestando
Algumas semanas após a marcha realizada em diversos países, 123 mulheres foram mortas nos Estados Unidos por conta um incêndio em uma fábrica Triangle Shirtwaist.
Quem estava na fábrica, não conseguiu sair, pois portas eram fechadas com chave para que nenhuma trabalhadora saísse fora do horário. O crime repercutiu amplamente e os protestos posteriores do Dia Internacional das Mulheres fizeram referência a tragédia.
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4. Em 1917, mulheres russas marcharam por “pão e paz”
Outro momento que influenciou a oficialização da data ocorreu em 1917. Neste ano, milhares de russas iniciaram uma grave, denominada “Pão e Paz” como forma de protestos aos mais de 2 milhões de soldados russos na Primeira Guerra Mundial.
Por conta disso, Czar foi forçado a abdicar e o governo provisório concedeu às mulheres o direito de voto.
5. Em 1975 foi reconhecido oficialmente o Dia Internacional das Mulheres
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o dia, oficialmente, somente em 1975, e incentivou que mais países reconhecessem os “atos de coragem e determinação de mulheres comuns que desempenharam um papel de destaque na história de seus países e comunidades”.
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