“Não é a melhor maneira”, é o que muitos dizem para Elaina quando tira a roupa para ganhar dinheiro. Para ela, é a maneira de manter a casa e pagar os estudos do filho.
ANÚNCIO
Elaina St. James é uma das estrelas das plataformas de conteúdo adulto, mas antes da pandemia ela era uma mãe com trabalho de 40 horas semanais e uma família para sustentar. Tudo se complicou quando perdeu o emprego e as coisas começaram a apertar.
Em conversa com o site HuffPost, a mulher contou o processo para iniciar um trabalho polêmico, mas que mulheres de todas idades tem procurado: a venda de conteúdo adulto.
Recomendados
Curtir a vida ou economizar ao máximo? Saiba o passo a passo para que essas duas áreas da...
Estudos comprovam: Essas são as características de casais que ficam juntos por mais tempo
Filha e mãe entram em conflito após jovem se recusar a cortar o cabelo para fazer uma peruca
“As mulheres estão acabadas aos 45 anos”, é o estereótipo que Elaina está derrubando desde que ingressou na nova profissão. A partir daquele momento ela convive com críticas e comentários rudes.
Ela contou que a ideia surgiu em 2021, um ano depois do início da pandemia, quando conheceu histórias de mães que ganham dinheiro participando da plataforma. Atualmente, Elaina já tem mais de 230 mil seguidores nas redes sociais.
Quando viu que as contas de casa e dos estudos do filho demandavam que ela tivesse uma renda maior, ela passou a cogitar seriamente a venda de conteúdo adulto. “Essa pode ser minha oportunidade de ter renda extra”, lembrou ela.
“Se eu puder ganhar 10% do que as outras mulheres ganham, minha vida mudará”, recordou ela enquanto decidia ingressar no mercado com suas fotos.
As expectativas foram superadas e ela disse que ganha cerca de R$ 50 mil por mês apenas com as plataformas adultas.
“Essa profissão me proporcionou viagens e estabilidade econômica que não teríamos sem ela. Meu filho sabe que a universidade está paga”, disse Elaina.
Elaina leva esse trabalho muito a sério e confessa que nada é tão fácil como parece, pois precisa ficar 24 horas atenta as mensagens de clientes interessados em pagar por ver a intimidade da mulher de 55 anos por uma tela. Para ela, esse é um trabalho em tempo integral.
· · ·
Siga e compartilhe
Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.
Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.