A depressão pós-parto já é algo bem discutido, mas de forma bem reserva e é até tratada como um certo tabu. Afinal, muitas mulheres carregam essa questão consigo, mas nem sabem o que estão passando ou preferem manter em segredo, já que a pressão da sociedade em cima de novas mães é cada vez maior.
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Com isso e com toda essa pressão, chega também uma espécie de vergonha para mulheres na depressão pós-parto, já que elas lutam com seus pensamentos, emoções e também os problemas físicos que isso acaba causando. Muitas pessoa ainda rotulam o caso como “baby blues”, algo bem diferente da depressão pós-parto e não é tão grande quando se trata da capacidade da pessoa voltar às suas funções normais.
Mas, graças ao acesso às redes sociais e também aos aplicativos como o TikTok, a discussão sobre a depressão pós-parto está cada vez mais aberta, e isso tem impactado verdadeiramente na vida das mulheres, sendo também um assunto bem comentado. Com isso, e nesse período vulnerável, podemos ter informações misturadas que nem sempre são as melhores, sendo necessário consultar seu médico para ter certeza do diagnóstico.
A depressão pós-parto, por exemplo, pode durar vários meses e até um ano quando não é tratada. Ela é causada por uma série de combinações de fatores físicos, emocionais e ambientais, com alterações hormonais, falta de sono, estresse, isolamento, histórico de depressão, ansiedade e falta de apoio social.
Entre os sintomas que precisamos ficar de olho, estão o sentimento persistente de tristeza, ansiedade e desesperança, perda de interesse nas atividades anteriores, alteração no apetite e nos padrões de sono, dificuldade de se relacionar com o bebê, sentimento de culpa como mãe, falta de energia e motivação e também pensamentos de suicído.
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