Saúde e Bem-estar

Jovens consomem menos álcool, mas optam por drogas ilícitas no Carnaval

A percepção de que os jovens da geração Z bebem menos, é real, mas eles estão partindo para outras substâncias

Jovens consomem menos álcool, mas optam por drogas ilícitas no Carnaval
Jovens consomem menos álcool, mas optam por drogas ilícitas no Carnaval

Verão e Carnaval costumam ser sinônimos de festa e aumento no consumo de álcool. No entanto, uma matéria publicada pela Folhapress neste domingo (19), revelou que os efeitos colaterais das bebidas alcóolicas e seu elevado teor calórico, está fazendo com que jovens abram mão do consumo e prefiram outras substâncias ilícitas.

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Segundo a publicação que ouviu alguns jovens da geração Z (nascidos entre os anos de 1995 e 2010), o sabor do álcool é um ponto importante na decisão e o efeito psicoativo da bebida, que não chama atenção como as anfetaminas (MDMA), droga escolhida pela maioria.

Os relatos trazidos pela agência de notícias, reforça a percepção de que os jovens desta geração consomem menos bebida alcóolica que as anteriores. Mas nem sempre essa ideia bate com a realidade.

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Um estudo patrocinado pela ONU (Organização das Nações Unidas) com amostras de 2017 e 2018 indica que o consumo de álcool por adolescentes caiu em relação aos anos anteriores. O trabalho, porém, entrevistou apenas jovens do Canadá e da Europa.

No Brasil, a Pesquisa Nacional em Saúde do Escolar indica um aumento no consumo de bebidas alcoólicas por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental.

A porcentagem de alunos do período que já consumiram álcool ao menos uma vez na vida passou de 52,8%, em 2012, para 63,2%, em 2019. O consumo de outras drogas também aumentou, mesmo que mais discretamente.

Apesar dessa tendência observada nas pesquisas, o psiquiatra Arthur Guerra, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Perdizes do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), afirma que é comum encontrar jovens que não bebem ou bebem menos.

“O álcool é muito calórico, outras drogas são menos”, diz o médico à Folhapress. “Hoje vemos uma mudança de padrões sociais em relação ao acesso a drogas ilícitas, e muitos jovens podem acabar tendo contato com elas sem experimentar o álcool primeiro.”

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