Em Adelaide Cottage, residência oficial do casal William e Kate e sua família, não se ouvem gritos. Esse é um dos preceitos da educação aplicada aos seus três filhos, George, de 9 anos, Charlotte, de 7 e Louis, de 4.
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Entre o longo percurso de criar bem os filhos, muitos são os desafios e muitas vezes surgem os momentos em que é preciso corrigir os erros para que eles não se repitam e mostrar o melhor caminho para os futuros adultos. Nessa difícil trajetória, aparecem conflitos na escola, com os amigos e até mesmo com os pais. Uma alternativa nesse processo é o “Chat Sofa” (conversa no sofá, em tradução livre), esse método privilegia o diálogo e a exposição das consequências do que as crianças fazem e evita castigos psicológicos e físicos.
Segundo o jornal britânico The Sun, pessoas próximas à família do príncipe William detalharam como os pais decidiram lidar com os comportamentos dos filhos: “Gritar é absolutamente proibido”, diz o jornal. No lugar disso, a criança que aprontou é “levada para longe do lugar onde errou” e seus pais conversam para que entendam como aquela atitude é inadequada e juntos se acalmem e superem a crise temporária.
Assim, quando as crianças têm comportamento indesejado elas não ficam de castigo, nem tomam palmadas. Kate já demonstrou em algumas situações públicas os benefícios da técnica com o filho mais novo, Louis, durante as celebrações do Jubileu de Prata da rainha Elizabeth.
A princesa de Gales lançou recentemente um projeto para sensibilizar os adultos sobre o desenvolvimento das crianças, chamado Shaping Us. O anúncio foi feito em postagem nas redes sociais com uma foto de seu pai, Michael Middleton, e ela no colo. No texto do post Kate Middleton diz “Rostos são o melhor brinquedo dos bebês” e convoca que as pessoas publiquem fotos de quando eram bebês. Veja:
Kate, em uma carta publicada pela Fundação Real para a Primeira Infância, fala da importância do cuidado e atenção especial no tratamento com as crianças: Os cinco primeiros anos de vida definem quem seremos. Durante a primeira infância, nosso cérebro se desenvolve em um ritmo incrível, mais rápido que em qualquer outro momento da vida. Nossas experiências, relações e ambiente nessa idade formam o resto de nossas vidas. É uma etapa que definimos as bases e cimentamos a nossa vida. É quando aprendemos a entender a nós mesmos, a entender os outros e a entender o mundo que vivemos”.
