Saúde e Bem-estar

Alimentos ultra processados são verdadeiros vilões da saúde mental; veja aqui quais você deve evitar

A nossa alimentação está diretamente relacionada ao nosso bem-estar e saúde mental

Alimentos ultra processados são verdadeiros vilões da saúde mental; veja aqui quais você deve evitar

A nossa alimentação tem ligação direta com o nosso estado de bem-estar e saúde mental. Diversos estudos realizados nos últimos anos comprovam, inclusive, que o nosso estômago funciona como uma segundo cérebro.

Essa relação ficou clara para cientistas da Universidade Deakin, da Austrália. Eles publicaram, em julho, um artigo na revista científica Nutrients descrevendo como alimentos ultra processados podem estar associados a doenças mentais.

No texto, os pesquisadores apontam como o maior consumo de produtos ultra processados foi transversalmente associado a maiores chances de sintomas depressivos e ansiosos, além de outros transtornos mentais.

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Isso acontece, porquê ao consumir ultra processados, esses alimentos são responsáveis por alterar a flora intestinal, desequilibrando-a. Esse processo prejudica a saúde como um todo, inclusive a saúde mental.

“A alimentação é o principal modulador da microbiota intestinal, uma vez que fornece os substratos energéticos [alimentos] para as bactérias simbióticas [boas], promovendo o equilíbrio da microbiota”, acrescenta a nutricionista Laís Murta em entrevista ao Terra.

O que são alimentos ultra processados?

Você provavelmente já ouviu falar muito sobre ultra processados. Eles são quase sempre formulações industriais feitas a partir de partes de alimentos. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, o consumo deve ser evitado, já que são alimentos “pobres nutricionalmente e ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos, com sabor realçado e maior prazo de validade”.

Esses produtos geralmente são mais convenientes no dia a dia, o que os torna mais atrativos. Por não ter a necessidade de um preparo ou cozimento, eles acabam sendo escolhidos no cardápio. Alguns exemplos são cereais matinais, sucos artificiais, bolachas, embutidos e pratos prontos.

“O problema é que o consumo excessivo desses alimentos está cada vez mais associado a doenças crônicas, cardiovasculares e, com cada vez mais dados científicos, aos transtornos mentais”, explica a nutricionista.

Por isso, Laís ressalta a importância de corrigir esses desequilíbrios com uma alimentação saudável e equilibrada. Uma “comida de verdade” é essencial para evitar doenças, funcionando como principal estratégia para fortalecer a saúde, inclusive mental.

“Por isso sempre digo que é importante ‘descascar mais e desembrulhar menos’”, destaca ela. “São nos alimentos in natura e naqueles minimamente processados (mais naturais, sem conservantes e aditivos) que encontramos mais vitaminas, polifenóis e outros nutrientes fundamentais para o equilíbrio do organismo”.

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Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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