Você já ouviu falar em gouinage? Provavelmente não, né? Mas não se preocupe, estamos aqui para desmistificar mais uma prática sexual - que na verdade é mais comum do que você imagina.
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Um mito sexual bastante comum quando o assunto é sexo, é a ideia de que o ato sexual deve sempre envolver penetração. No entanto, essa é uma ideia falocêntrica, que coloca todo o protagonismo da relação no homem e em seu pênis.
Já o gouinage é justamente a prática sexual que não envolve a penetração. Ela existe desde sempre e não, não é preliminar. É simplesmente sexo!
O termo gouinage vem do francês que deriva da expressão gouine, que na tradução livre significa ‘sapatão’. Termo considerado pejorativo e às vezes preconceituoso no Brasil e refere-se às mulheres lésbicas.
Mas o gouinage não precisa ficar limitado ao sexo entre mulheres, o que na verdade seria uma visão bem reduzida do assunto, já que o mesmo pode ser penetrativo, uma vez que existem mulheres com pênis (mulheres trans) que podem penetrar e ainda mulheres cis que penetram com brinquedos sexuais e dedos, por exemplo.
Outro ponto importante, é que uma pessoa que se autodenomina gouine pode ser de qualquer orientação sexual. Ou seja, heterossexual, homossexual (gay / lésbica), bissexual, pansexual e assexual.
O gouinage visa o estímulo de todos (ou a maioria) os sentidos – olfato, paladar, tato, visão e audição – que explorem suas zonas erógenas pelo toque, cheiro, gosto, sabores e olhares. Sendo assim, o ato sexual vai muito além da ideia de penetração pênis/vagina. É um momento de troca de prazer entre as pessoas envolvidas, onde todos, consensualmente, estão dando e recebendo prazer.
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Mas não caia no conto de que se não tem penetração não precisa de prevenção. O sexo envolve pele com pele, corpos, saliva, suor, sêmen, sangue, fluidos… Logo, é sempre necessário que o sexo seja seguro de forma a diminuir o risco de transmissão de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).
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