Ter uma boa noite de sono é um dos principais objetivos de todo mundo, não é mesmo? Mas com isso, também veio algo que deu origem à lacuna de percepção do sono, uma tendência preocupante onde nós superestimamos quanto tempo realmente dormimos, assim como nossa qualidade de sono.
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“No trabalho científico, quando falamos sobre percepção do sono ou percepção errônea do sono, geralmente é em relação à insônia”, diz Kat Lederle, terapeuta do sono e cronobiologista da Somnia. “Se você tem um problema crônico de sono, na verdade superestima o tempo em que fica acordado e sua percepção é que ficou acordado a noite toda.”
E isso acontece por causa das alterações neurológicas que nosso corpo passa enquanto dormimos, já que o cérebro não desliga automaticamente, e quando estamos no sono, você está em um ambiente desconhecido e pode colocar seu cérebro em alerta. Então, se você entrasse em um sono REM profundo, seria como não dormir nada.
A preocupação com a qualidade do sono está em ascensão, mas o que realmente muda no dia a dia ou não é que se você tiver uma boa dieta e ótimos exercícios, mas não dormir o suficiente, nunca terá um descanso de fato. Afinal, a quantidade de sono é tão importante quanto a qualidade, e tudo bem se você dormir mais de oito horas, mas o sono não pode ser interrompido, fazendo com que você tenha momentos mais estressantes e maior dificuldade para acordar.
A TV antes de dormir não é uma regra rígida de que deve ou não acontecer, é preciso ver como isso ajuda sua vida. Pode ser que você demore 20 ou 30 minutos depois de desligar para relaxar. Além disso, a questão de comer queijo ou não antes de dormir precisa ser visto com o seu relógio biológico, e ver como esse relógio no cérebro conversa com seu estômago, e ver se as refeições tardias podem trazer doenças metabólicas.
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No final, cada um de nós tem sua própria janela pessoal do sono e precisa saber como você se encaixa. Tem pessoas que ficam bem após 9 horas de sono, e outras com apenas 6h30.
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