Um estudo publicado na revista científica britânica The Lancet descobriu que a posição em que dormimos pode nos proteger de doenças neurodegenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica — ou, dependendo, desencadear essas condições.
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Para o estudo, os pesquisadores observaram um grupo de camundongos e identificaram um novo alvo na luta contra a esclerose lateral amiotrófica: o sistema de eliminação de resíduos do cérebro, mais conhecido como sistema glinfático.
O que acontece é o seguinte: no corpo humano, longas cadeias de proteínas se dobram para gerar formas funcionais que permitem a realização de tarefas específicas, como a criação de anticorpos. Porém, às vezes esse processo dá errado e resulta em proteínas “mal dobradas” que podem crescer e se fragmentar, espalhando-se por todo o cérebro.
O acúmulo de proteínas residuais começa antes do surgimento dos sintomas, e os pesquisadores quiseram entender se eliminar ou retardar a disseminação desses resíduos de proteínas pode interromper a progressão da doença. A linha de raciocínio é que, à medida que envelhecemos, a qualidade do sono diminui e o risco de doenças neurodegenerativas aumenta.
Outra informação que guiou o estudo é que distúrbios do sono são um sintoma comum da esclerose lateral amiotrófica, então os pesquisadores acreditam que a função glinfática pode ser prejudicada pela doença em questão.
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