Segundo dados divulgados pelo IBGE em maio deste ano, no Brasil, 2,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais se declaram lésbicas, gays ou bissexuais, essa é a primeira vez que dados como esses são coletados.
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No entanto, apesar de a discussão sobre sexualidade e orientação sexual parece ter ganhado ar de naturalidade entre os mais jovens, este é um assunto que ainda causa desconforto em algumas pessoas, em especial quando as crianças questionam seus pais.
Sabemos que mais pessoas do que nunca estão se identificando abertamente como não heterossexuais ou não cisgêneros. Talvez um membro de sua família se enquadre nessa categoria crescente; ou até mesmo você. As chances são altas de que seus filhos tenham perguntas relacionadas a gênero, sexualidade e orientação sexual.
Navegar nessas conversas pode ser difícil, mas estamos aqui para ajudar.
Em primeiro lugar, não há problema em se sentir fora de sua zona de conforto. Muitas pessoas se sentem desconfortáveis em discutir sexualidade, orientação sexual e gênero com outros adultos, ainda mais com adolescentes ou crianças.
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Reconheça seus sentimentos. Reconheça suas limitações. O que você pode compartilhar com seus filhos? Sobre o que você não sabe o suficiente?
Encontre recursos que podem ajudá-lo a moldar e orientar a conversa. Organizações de acolhimento e apoio podem te ajudar com materiais de orientação e você pode procurar por alguns livros que abordem o assunto ou canais no YouTube.
Converse sobre sexualidade e gênero, independentemente de seu filho se assumir LGBTQIA+. Leia livros e assista a programas e filmes com personagens LGBTQIA+. A representação é importante e pode ajudar seu filho a encontrar a si mesmo ou a seus amigos refletidos na sociedade.
Esteja pronto para ouvir seu filho também. Mostre-lhes que você está aberto à conversa e seus pensamentos e sentimentos.
Aborde incidentes discriminatórios imediatamente, da mesma forma que abordaria outro comportamento que não esteja alinhado com os valores de sua família. Deixe seu filho saber que a discriminação nunca é aceitável. Se seu filho se identificar como LGBTQIA+, suas ações farão com que ele saiba que você o apoia. Se seu filho se identificar como cisgênero ou heterossexual, você ainda estará reforçando a poderosa mensagem de que palavras e ações de ódio nunca são aceitáveis.
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