Você já ouviu falar sobre a gravidez química? Uma pesquisa recente mostrou que cerca de uma a cada oito gestações termina em aborto, mas existem diferentes tipos de aborto, tanto o aborto retido como a gravidez química, uma forma comum e precoce da perda da gravidez, algo que muitas pessoas já devem ter experimentado e nem sabem.
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A gravidez química é uma abreviação de gravidez bioquímica que nada mais é quando você tem um teste de gravidez positivo, mas sem sinais detectáveis de gravidez no útero, podendo correr nas primeiras cinco ou seis semanas de gravidez, sendo uma perda precoce.
“No momento da concepção, quando o espermatozóide e o óvulo se fundem, eles formam uma bola de células chamada blastocisto. Para crescer e se desenvolver, o blastocisto tem que se ligar ao revestimento do útero (o endométrio) através da placenta”, explica o especialista. “Durante esses primeiros dias, a placenta começa a produzir um hormônio chamado B Gonadotrofina Coriônica Humana (BHCG). Um teste de gravidez procura a presença de BHCG na urina e se BHCG estiver presente, o teste será positivo.”
Quanto a como isso se torna uma gravidez química, o especialista Dr. Lee acrescenta: “Em uma gravidez química, o BHCG é detectável na urina, então o teste de gravidez é positivo, mas o blastocisto, por algum motivo, é incapaz de crescer e se desenvolver. resultado, nas primeiras semanas após a concepção, o saco gestacional não se desenvolve e não pode ser visto em uma ultrassonografia. O saco gestacional é vital, pois o embrião cresce dentro dele durante o resto da gravidez. Sem a presença de um saco, não pode haver gravidez intra-uterina.”
Entre os sintomas da gravidez química estão um teste de gravidez positivo antes ou perto da data da próxima menstruação, manchas na semana anterior, cólicas leves ou dores abdominais baixas, sangramento vaginal que começou depois do teste positivo, níveis de BHCG mais baixos, e uma menstruação mais intensa do que o normal, já que você pode estar liberando coágulos.
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Não tem como prever ou não se você terá uma gravidez química, mas ela pode acontecer por anormalidades cromossômicas e um endométrio fino, além de serem mais comuns em mulheres com mais de 35 anos com condições de coagulação não tratadas, como doenças de tireóide e diabetes tipo 2.
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Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
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