Estilo de Vida

Decoração de motel: como funciona uma?

Saiba mais através dos especialistas da arquitetura

Apesar da sexualidade ser algo comum na vida do ser humano, muitas pessoas ainda tem um grande tabu em falar sobre isso, ainda mais quando o assunto é motel, já que eles foram associados por muito tempo em relação a prostituição e adultério por conta do público que frequentava.

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Sorte que, de uns tempos pra cá, essa visão vem mudando. O atual público frequentador, segundo o Presidente da Associação de Motéis do Paraná, é um público com mais poder aquisitivo que busca privacidade e relaxamento.

“Hoje, quem vai ao motel são casais que utilizam o espaço para lazer, para relembrar os momentos de namoro e conquistar um pouco da privacidade que deixou de existir com a chegada dos filhos”, diz ele para a Casa Vogue. E existem também os casais mais jovens que querem um lugar mais privativo e seguro para se relacionarem.

Com isso, novidades não param de surgir nos motéis, já que o impacto do ambiente no psicológico das pessoas é grande, trazendo até lugares com cromoterapia para deixar o ambiente mais aconchegante.

Fabíola Fera, que é autora de suítes do Lush Motel em São Paulo e do Unique Motel, em Miami, contou para a Casa Vogue que os designs mais lúdicos e badalados dos seus projetos fazem sucesso.

Tons vibrantes, móveis diferenciados e estampas são a cara das suítes feitas por Fabíola. “Promover sensibilidade é importantíssimo para mim. Gosto de cores que deixam a pele mais bonita, como se cada vista de dentro do dormitório fosse um fundo de cenário que valoriza a imagem do outro”, conta ela. Além disso, camas curvadas são o diferencial no projeto, deixando até a relação sexual com mais energia e fluidez.

Outro grande nome da arquitetura dos motéis é Ricardo Freire, que já criou uma suíte inspirada em 50 tons de cinza e ganha o nome de “Rei dos motéis” por conta dos projetos que entrega ao redor do mundo, com suítes até com toboágua, churrasqueira e sacada grande.

Ele queria deixar os lugares mais diferentes do que sempre via. “Deixei a cama com marcenaria mais linear, cabeceiras com estofados mais lisos, TVs maiores, spas para mais de um casal, piscinas menores, mas com mais opções de hidromassagens etc”.

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