Milhares de mulheres podem estar sofrendo do transtorno de estresse pós-traumático após um aborto espontâneo e muitas delas não sabem. Segundo os pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa de Aborto do Reino Unido, pelo menos 45 mil mulheres apresentam os sintomas como resultado de um aborto espontâneo.
ANÚNCIO
Leia também:
Mommy burnout: o que é o esgotamento mental materno
Recomendados
Uma única planta é sua ponte para conforto financeiro
Feng Shui - ritual da meia-noite para atrair dinheiro
Proteja-se da dengue: a maneira correta de usar repelentes no dia a dia
Os sintomas incluem: flashbacks, pesadelos, imagens ou sensações repetitivas e angustiantes, além de sensações físicas como dor, sudorese, enjoo ou tremor. O estudo ainda mostra que as mulheres com questões de saúde mental anteriores ou atuais podem ter mais propensão a sofrer doenças psicológicas como o TEPT, acontecendo geralmente um mês após a perda precoce da gravidez.
Além disso, grande parte das mulheres sem questões de saúde mental anteriores enfrentavam doenças semelhantes após um aborto espontâneo. “Esta pesquisa deve enviar uma mensagem importante aos médicos: mesmo um diagnóstico de perda muito cedo na gravidez, muitas vezes referido como ‘gravidez bioquímica’, e uma perda com sintomas físicos leves, pode resultar em sofrimento psicológico significativo mais tarde, e deve ser tratados com compaixão”, explica o professor Bourne.
Além disso, campanhas estão sendo feitas para conscientizar e ajudar a mulher na melhor prevenção e tratamento do aborto espontâneo, e com a pesquisa isso pode mudar a atual política do Reino Unido, que hoje em dia espera uma mulher passar por três abortos espontâneos antes de dar qualquer suporte.
“Não há nada que possamos fazer que tire a perda e o trauma de perder a gravidez e ter um aborto espontâneo”, conta Parker, um dos pesquisadores. “Mas se pudermos fazer tudo o que pudermos para minimizar qualquer trauma adicional que possamos estar adicionando nas interações que ocorrem dentro do hospital, então somos obrigados a fazer isso”.
· · ·
Aviso
Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.
· · ·
Siga e compartilhe
Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.
Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.