Depois de dois anos vivendo em pandemia, isso impactou não só nossa saúde diretamente, mas também outras questões, como nossa rotina e também nosso sono. Acabamos mudando muito a rotina de sono, dormindo mais cedo ou mais tarde, ou até dormindo mais, e com isso acabamos tendo mais sonhos vívidos e intensos, já que estamos dentro de casa preocupadas com as incertezas, e o sono junto com nossos sonhos acabam sendo um mecanismo de defesa para lidar com a ansiedade que acompanha tudo isso.
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De acordo com a especialista em sono do Silentnight, Dra. Nerina Ramlakhan, a pandemia afeta de um jeito enorme a forma que dormimos e sonhamos, pois quando dormimos bem quer dizer que nossa vida está bem, então não precisamos “esconder” as ansiedades, até porque não conseguimos fazer isso do nosso inconsciente.
Isso também é o motivo do porque estamos acordando tão cansadas mesmo depois de dormir bastante, pois sonhos vívidos geralmente mostram que precisamos trabalhar o nosso lado emocional em busca de uma cura, o que acaba nos deixando mais cansadas pela manhã, já que sonhar mais significa menos sono profundo.
O processo do sono nos ajuda a organizar as memórias, consolidar os aprendizados e dar sentido para nossa vida, e para entender os dois últimos anos precisamos dosar e tentar racionalizar mais os medos e estresses que sentimos durante o dia, para que a noite nosso sono não seja afetado.
As vibrações de energia acabam indo para o nosso sono, o que nos faz ficar acordada e ter insônia, ou quando vai para os sonhos geralmente viram pesadelos por conta dos músculos sobrecarregados. O segredo é não ter medo dos seus sonhos, e se preferir buscar manter um diário de como você se sente a cada sonho que passa, além de buscar terapias e meditações para melhorar o sono.
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