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Você não está sozinha: as iniciativas de combate à violência contra a mulher que podem te ajudar

Atualmente, há diversas as iniciativas de combate à violência contra a mulher. Elas provam que você não está sozinha!

Uma mulher é morta a cada 7 horas no Brasil simplesmente por ser mulher, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Além disso, o Brasil está em quinto lugar no ranking mundial de feminicídio (morte de mulheres por razão de gênero), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a Convenção Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA de 1994, «a  violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado».

Por isso, é importante conhecer todas elas para, de fato, saber se você está sofrendo algum tipo de violência. O portal da Mulher, do Poder Judiciário de Sergipe, por exemplo, explica como funciona cada tipo de violência.

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O primeiro tipo é a violência física. “É aquela entendida como qualquer conduta que ofenda integridade ou saúde corporal da mulher. É praticada com uso de força física do agressor, que machuca a vítima de várias maneiras ou ainda com o uso de armas ou métodos, exemplos: bater, chutar, queimar, cortar e mutilar”, explica TJSE.

Há também a violência psicológica. “Qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima da mulher, nesse tipo de violência é muito comum a mulher ser proibida de trabalhar, estudar, sair de casa, ou viajar, falar com amigos ou parentes”, comenta o tribunal.

Outro tipo é violência patrimonial. “Importa em qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos pertencentes à mulher, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades”.

Além disso, há a violência moral. “Entende-se por violência moral qualquer conduta que importe em calúnia, quando o agressor ou agressora afirma falsamente que aquela praticou crime que ela não cometeu; difamação; quando o agressor atribui à mulher fatos que maculem a sua reputação, ou injúria, ofende a dignidade da mulher. (Exemplos: Dar opinião contra a reputação moral, críticas mentirosas e xingamentos). Obs: Esse tipo de violência pode ocorrer também pela internet”, ensina o tribunal.

Diante dos dados apresentados, e no Dia de Combate à Violência Contra a Mulher, é mais do que necessário conhecer iniciativas que combatem a violência e provam que não estamos sozinhas.

A Nova Mulher selecionou algumas iniciativas de combate à violência contra a mulher:

Mete a Colher

“O Mete a Colher é uma Startup que utiliza da tecnologia como aliada no combate à violência contra as mulheres. Nascido em 2016 com a missão de desmistificar o ditado «em briga de marido e mulher ninguém mete a colher», empreendedoras do Recife/PE decidiram criar uma rede de apoio que ajuda mulheres a sair de relacionamentos abusivos, enfrentando juntas uma realidade cada vez mais segura e igualitária”, explica o projeto em seu site.

SOS MULHER

«O SOS MULHER é focado no apoio à mulher em situação de vulnerabilidade e tem como base três pilares: segurança, saúde e independência financeira.

A plataforma é uma ampliação do projeto que foi iniciado em março de 2019 pelo Governo do Estado com o lançamento do aplicativo que permite que as vítimas de violência doméstica peçam ajuda para polícia apertando apenas um botão do celular por cinco segundos.

Nesta etapa serão disponibilizadas orientações importantes sobre assuntos que visam garantir proteção em relação às principais formas de violência listadas na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial», explica os organizadores.

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Juntas

“O Juntas é um aplicativo inteiramente gratuito e pode ser baixado por qualquer mulher que tenha um celular. Cadastre corretamente seu número de celular utilizando o DDD de sua cidade. Inscreva 3 (três) protetor@s.

Quantos menos pessoas for envolvida em uma situação de violência, maior segurança a vítima terá. Toca uma sirene no telefone das protetoras(es) alertando que você precisa de ajuda e elas (eles) poderão encontrar sua localização através GPS», explica o site.

PenhaS

«PenhaS oferece apoio para mulheres em relacionamentos abusivos. Nele, mulheres (em situação de violência ou não) podem ter acesso a: informação, diálogo sigiloso, apoio, rede de acolhimento e botão de pânico – tudo em um mesmo app».

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