“Beetlejuice Beetlejuice” chegará ao Festival de Cinema de Veneza em 28 de agosto, pouco antes de sua estreia mundial nos cinemas em 6 de setembro. Por esse motivo, Michael Keaton quis revelar em uma entrevista recente qual foi o requisito que exigiu para voltar a interpretar esse icônico personagem.
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A primeira versão chegou às telonas em 1988 e se tornou um clássico do cinema, então Tim Burton decidiu trazer de volta o ator, junto com Winona Ryder e Catherine O’Hara, para fazer uma nova versão, adicionando ao elenco Jenna Ortega, Willem Dafoe, Justin Theroux, Monica Bellucci e Arthur Conti.
No entanto, Michael Keaton não queria voltar a interpretar Beetlejuice se o seu personagem tivesse mais tempo em tela do que no primeiro filme, pois sentia que isso arruinaria a história.
Michael Keaton aparecerá por 17 minutos ou menos em ‘Beetlejuice Beetlejuice’
Michael Keaton disse em uma entrevista para a revista GQ que pediu a Tim Burton para não sobrecarregar a trama de "Beetlejuice Beetlejuice" dando mais destaque ao seu personagem, porque "arruinaria tudo".
"Acho que o personagem de 'Beetlejuice' não impulsiona a história tanto quanto fez no primeiro. Ele faz mais parte da trama nesta do que na anterior, já que essa coisa aparece e impulsiona um pouco o filme", explicou o ator.
Michael Keaton aplaudiu o foco da trama estar mais na história dos outros personagens, especialmente no relacionamento entre mãe e filha.
"O filme original era muito divertido e visualmente emocionante. A sequência é tudo isso, mas é muito bonita e tem alguns elementos emocionais interessantes. Eu não estava preparado para isso. É ótimo", detalhou o ator.
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Por outro lado, Michael Keaton também exigiu que não tornassem Beetlejuice politicamente correto, caso contrário, seu personagem perderia todo o encanto, pois ele é um psicopata depravado, além de considerá-lo mais uma força do que um ele ou ela.
E ele também quis manter o uso da tecnologia sob controle: “Tinha que parecer feito à mão. É o mais emocionante. Quando você volta a fazer depois de anos na frente de uma tela gigante, fingindo que há alguém do outro lado da rua, é muito divertido”.