A Netflix consolidou-se como líder na produção de documentários devido ao seu compromisso com narrativas autênticas e bem elaboradas. Sua oferta se destaca pela qualidade de produção, que combina imagens impressionantes, entrevistas profundas e uma narrativa visual envolvente. Com a emoção dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, surgiu um interesse especial em documentários esportivos sobre atletas que capturam histórias de superação pessoal e desafios extremos, revelando o lado humano (embora às vezes não pareçam ser deste planeta) por trás das conquistas. Esses relatos não apenas celebram os sucessos, mas também exploram o impacto cultural e social do esporte, bem como o lado mais sombrio por trás dos treinamentos e competições.
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É assim que esta semana, um documentário sobre uma das atletas mais importantes dos últimos anos, Simone Biles, entrou no TOP 10 da plataforma e tem sido muito comentado.
Os atletas olímpicos são sinônimos da dedicação e excelência, e a ginasta Simone Biles se tornou uma referência não apenas nessa disciplina, mas no esporte em geral. Quer saber mais sobre o que se trata este documentário? Aqui contamos tudo.
Simone Biles arrasa no TOP 10 da Netflix com este documentário de alto impacto
Sem dúvida, a ginástica é uma das competições mais aguardadas nos Jogos Olímpicos, onde a graça, a precisão e a força física se combinam em uma dança de habilidades excepcionais. Neste cenário, as mulheres deixaram uma marca considerável, desafiando limites e redefinindo o impossível. Simone Biles, uma das figuras mais proeminentes do esporte, deixou uma marca com sua carreira extraordinária e suas conquistas impressionantes.
Com uma carreira repleta de vitórias, Biles revolucionou a ginástica artística com sua capacidade de executar rotinas que combinam extrema dificuldade e elegância incomparável. Seu primeiro grande feito ocorreu em 2013, quando se tornou a campeã mundial mais jovem na história da ginástica. Desde então, acumulou uma impressionante quantidade de medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, destacando-se especialmente nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, onde conquistou quatro medalhas de ouro e uma de bronze.
É assim que acumula 37 medalhas entre Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais, o que a torna a ginasta com mais reconhecimentos de todos os tempos, tanto na categoria masculina quanto na feminina, além de ter patenteado vários movimentos com seu nome.
Tendo isso como contexto, e agora com uma medalha de ouro em Paris 2024, não é surpreendente que o documentário ‘Simone Biles: Rising’ seja um dos mais assistidos na Netflix atualmente. A produção é uma valiosa lição e lembrete para os espectadores de que, apesar da fama e do sucesso, não conhecemos completamente as vidas desses atletas. É um apelo para entender as pressões e desafios que enfrentam fora do palco esportivo.
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Quando Biles se retirou da maioria das competições nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a situação causou grande tumulto e a explicação inicial foi que ela estava tendo problemas de orientação durante suas voltas. Comentaristas e críticos nas redes sociais desconsideraram essa situação, argumentando que "acima de tudo" ela deveria continuar competindo, no entanto, a situação era muito complexa, pois se trata de uma condição real que pode colocar a vida de uma ginasta em risco.
Para completar, a atleta ainda estava lidando com os traumas de sua vida, incluindo o fato de que foi uma das muitas ginastas que reconheceram o abuso sexual cometido pelo médico da equipe dos Estados Unidos, Larry Nassar, ocorrido entre 2016 e 2021.