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“Fui violada”, Paris Hilton contou os cruéis abusos que sofreu aos 16 anos em centros de tratamento

A empresária e cantora denunciou no Capitólio o abuso que as crianças sofrem em centros de cuidados de acolhimento

Paris Hilton abusos sexuales
Paris Hilton A empresária e cantora surpreendeu com esta dura confissão de sua infância e adolescência (@parishilton/Instagram)

Paris Hilton parece ter uma vida perfeita e de sonho, mas existem detalhes de sua vida que mostram que não viveu um conto de fadas, especialmente na infância e adolescência.

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Nesta quarta-feira, durante uma audiência na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a famosa surpreendeu ao contar todos os abusos que sofreu nos centros de programas de atenção a menores.

Paris Hilton denuncia abusos sexuais que sofreu em sua infância em centros de tratamento para menores

Paris Hilton narrou que sofreu abusos emocionais e físicos quando foi internada em centros desse tipo durante sua infância e adolescência, por isso ela busca defender as crianças e evitar que passem pela mesma situação.

A famosa contou que viveu momentos traumáticos que ainda a afetam até hoje, como quando foi retirada de sua cama no meio da noite e transferida para outra instituição residencial aos 16 anos, onde foi abusada sexualmente.

A empresária revelou: “É algo que nunca tinha falado antes. Na escola Provo Canyon, fui acordada no meio da noite por funcionários masculinos que me levaram para um quarto privado e fizeram ‘exames cervicais’ no meio da noite”.”

E destacou "privada de sono e muito medicada, não entendia o que estava acontecendo. Me obrigaram a deitar em uma mesa acolchoada, abrir as pernas e me submeter a 'exames cervicais'. Chorei enquanto me seguravam e diziam: 'Cala a boca. Cala a boca. Pare de se debater'. Fui estuprada e estou chorando. Não sei o que estavam fazendo, mas tenho certeza de que não eram médicos".

Também destacou que a indústria não se preocupa com o bem-estar das crianças, apenas vê esses centros como uma forma de ganhar muito dinheiro. “Essa indústria de 23 bilhões de dólares vê essa população de crianças vulneráveis como um sinal de dólar e opera sem supervisão significativa. Não há educação nesses lugares, há mofo e sangue nas paredes. É assustador como são esses lugares. São piores do que alguns canis,” expressou.

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E assegurou que esse tipo de programas prometem “cura, crescimento e apoio”, mas a ela não era permitido falar, nem mesmo olhar pela janela durante anos, e ela afirma que seus pais foram enganados. ”Meus pais foram completamente enganados, esta indústria com fins lucrativos mentiu para eles e os manipulou, então só podem imaginar a experiência dos jovens que não têm ninguém para controlá-los.”

O objetivo da empresária é evitar que mais crianças e adolescentes passem por essas mesmas situações, e vários legisladores concordaram com seu desejo e necessidade. ”Estou aqui para ser a voz das crianças cujas vozes não podem ser ouvidas. O tratamento que essas crianças tiveram que suportar é criminoso”, destacou.

Nas redes sociais, esta ação dela foi aplaudida, pois as crianças e adolescentes merecem ser respeitados e estar em lugares seguros, e felizmente ela, que tem uma voz poderosa e pode ajudá-los, está fazendo isso.

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