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A verdade por trás da briga entre Chiquinha e Chaves: “Foi muito difícil me afastar”

Quase 50 anos interpretando a personagem da Chiquinha, María Antonieta de Las Nieves falou sobre sua separação de Chespirito

“Fue muy duro distanciarme de Roberto”: 'La Chilindrina' deja al descubierto las diferencias con Chespirito
“Foi muito difícil me distanciar de Roberto”: Chiquinha revela as diferenças com Chespirito A Chiquinha lembra com carinho de Seu Madruga, Ramón Valdés (Instagram: @chespirito_rgb)

Várias gerações no México e na América Latina cresceram com Chaves. Personagens como Chiquinha, Seu Madruga, Quico, Dona Clotilde, Professor Girafales, Dona Florinda e Chaves se tornaram um fenômeno.

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Todo esse time que marcou a cultura de muitas gerações foi formado pelo grande criador, Roberto Gómez Bolaños (Chespirito), que realizou um trabalho criativo e de união entre os personagens que se refletiu nas telas de televisão da época.

Mas nem tudo foi felicidade na vizinhança do Chaves, ao longo dos anos as polêmicas e discussões começaram a surgir entre eles e a distância começou a ser percebida.

Não houve aproximação com Roberto Bolaños

Sobre essa distância, Maria Antonieta de las Nieves, mais conhecida como Chiquinha, recentemente falou em uma entrevista com Matilde Obregón, onde abriu seu coração e falou sobre o quanto foi difícil para ela lidar com a morte de Chespirito.

Maria Antonieta disse que foi um capítulo muito difícil, pois estava distante de Roberto devido aos problemas legais que surgiram com seu personagem Chiquinha, a ponto de ambos lidarem com o assunto através de seus advogados. Nunca buscaram uma aproximação, um acordo ou uma reconciliação.

Muito. Foi muito difícil para mim e o mais difícil é que não voltamos a ter contato desde uma briga que ocorreu antes, mas não foi diretamente comigo, mas sim pelos advogados da personagem. Então sim, doeu muito para mim”, disse a atriz sobre Bolaños.

Dos personagens que morreram ao longo destes anos, María Antonieta lembra com muito carinho de quem foi seu pai na série, Ramón Valdés (Seu Madruga), e enfatizou que sua morte doeu muito mais do que a de Bolaños, pois com ele tinha uma relação mais próxima e sempre se tratavam com muito carinho.

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“Mas o que senti muito mais foi a morte de Ramón Valdés, porque Ramón e eu continuávamos nos vendo com muito carinho. Ele nunca me chamava de ‘Toni’ ou Maria Antonieta, ele me chamava de ‘mijita’, sempre fui sua filhinha”, lembrou.

Nem Quico, nem Dona Florinda

Deixou claro que Édgar Vivar foi seu melhor amigo dentro desse elenco e com Juan Carlos Villagrán nunca conseguiu estabelecer uma amizade.

"Com o Quico, nunca tive uma grande amizade. Eu gostava muito do seu personagem porque era muito simpático, mas nunca tivemos uma grande amizade."

Florinda Meza também comentou que “nunca houve uma amizade e até hoje menos”. Ela destacou que se Dona Florinda a procurasse, ela responderia. “Não acredito que ela tenha interesse, e eu também não”.

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