No último domingo (27), a atriz e comediante Marisa Orth, de 59 anos, foi a capa da edição Ela, do jornal O Globo, e revelou detalhes de sua luta contra o vício em cigarro, substância na qual abandonou há cerca de 10 anos.
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“Comecei fumando um baseadinho até que, numas férias, aos 23 anos, não tinha e vi o povo fumando cigarro. Falei: ‘Ah! Passa para cá’” relembrou a artista que, logo após o episódio, se tornou dependente do cigarro e foram cinco tentativas para abandonar o vício.
De acordo com Marisa, ela chegou a fazer visitas a psiquiatras e pneumologistas, além do uso de adesivos e antidepressivos, até conseguir parar. Em relação ao uso da maconha, a atriz falou abertamente. “Não vou dizer que nunca tive dependência. Mas suspendo com facilidade”.
Ainda durante o bate-papo, a atriz, que está em cartaz até o dia 03 com a peça ‘Bárbara’, no Teatro XP, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, contou que fazer com que o público entenda a dificuldade de superar compulsões é uma das principais preocupações do espetáculo.
“Eu mesma tenho vários descontroles e impulsos. Mas fiz muita terapia e tenho a coragem de observá-los” avaliou a artista. Neste cenário, falou também sobre o uso de um medicamento hipnótico que usava para conseguir dormir.
“Quando passei pela menopausa, meu sono sumiu. Comecei a tomar meio comprimido diariamente, até que me ‘autodei’ um ‘boa noite, Cinderela’.”
Orth também relembrou quando, certo dia, saiu com um amigo e bebeu duas doses de uísque. E, ao retornar para casa, tomou o remédio e na manhã do dia seguinte, acordou com um pijama diferente do que usava naquela semana e não se lembrava das atitudes antes de dormir.
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“Não aconteceu nada grave, mas fiquei em pânico. Pensei: ‘Agora, você vai ficar acordada até aprender a induzir o sono novamente’. Aguentei uma semana e meia de insônia e voltei ao normal” compartilhou.
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