A adolescência é a fase da vida marcada pelo início da transição entre a infância e a vida adulta e é uma fase de muitos conflitos entre o que a família, a escola e demais adultos esperam e o que o adolescente é.
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Independente das condições financeiras da família, de estudar em boa escola e ter suporte material, nesse período conturbado da vida a autonomia e a imaturidade levam a decisões que podem ter consequências para o resto da vida.
Sérgio Hondjakoff, que interpretou o personagem “Cabeção” na novela “Malhação, falou com o podcast “Papagaio Falante” apresentado por Sérgio Mallandro e Renato Rabelo. Na conversa, Hondjakoff revelou como entrou no mundo das drogas, de onde até hoje luta para se livrar.
Como Sérgio Hondjakoff entrou nas drogas
O ator contou que fez uso de cocaína pela primeira vez aos 14 anos em um período que tinha problemas de comportamento na escola. Ele contou que “sempre teve deficit de atenção, mas a mãe não quis me dar remédios”, relembrou.
“Eu sempre tive muitas paixões, eu chorava no colégio, brigava… todo mundo bagunçava mas eu não sabia parar e sempre era levado para coordenação e me ferrava no colégio”, contou o ator revelando que na adolescência apresentava comportamento inadequado no ambiente escolar.
“Quando eu experimentei lá pelos meus 14 anos, aquilo foi paixão a primeira vista só que eu demorei para ter coragem a usar com mais regularidade. Só quando o sucesso subiu à minha cabeça que eu comecei a usar sempre”, disse o ator.
Além dos motivos internos que o levaram a usar drogas, Sérgio Hondjakoff relembrou que o interesse ficou mais acentuado quando percebeu que um amigo do colégio fumava cannabis e era bem aceito entre as garotas, enquanto ele se sentia rejeitado.
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“Só que eu comecei a usar demais. Invés de usar só como uma experiência e não como muleta regular, eu passei a usar muito. Só no último ano de Malhação eu fiquei desleixado e comecei a dar vaciladas nas gravações”, relembrou.
É importante que os adultos que convivem com adolescentes tenham sempre em mente que é necessário equilibrar a autonomia necessária para o desenvolvimento deles e ao mesmo tempo acompanhar os sinais comportamentais de que algo não está indo como deveria.