Em Londres, mas também em grande parte do mundo, um dos grandes empecilhos para a boa imagem de Carlos III e Camila é a lembrança vívida e afetuosa que todos têm de Diana.
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Até mesmo em um evento de grandes proporções como a coroação do rei, e tantos anos depois de sua morte, a Princesa do Povo não é esquecida jamais.
Durante uma visita ao Palácio de Kensington o portal Quién conseguiu apurar essa reação pública em tempo real.
O amor dos britânicos, e também dos turistas, por Diana é bastante intenso.
Além disso, também paira no ar um certo sentimento de injustiça sobre o fato de Camila, no final das contas, ter sido a coroada da história.
A precocidade com a qual Diana partiu por meio de um acidente também é relembrada entre os visitantes.
Na ocasião, o portal Quién pôde conversar com a historiadora Julie Heiland, especializada na vida de Lady Di.
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Além de ter escrito um romance ficcional baseado na vida da realeza, ela também tem suas apostas sobre o motivo da princesa arrebatar corações até hoje.
Sua hipótese é que sua sensibilidade e timidez, além dos momentos de sofrimento pelos quais passou teriam feito com que muita gente se identificasse com ela.
Considerando seu perfil e os últimos acontecimentos, uma pessoa ouvida pelo Quién chega à conclusão de que, se Diana fosse viva, ela poderia ser amiga de Camila.
A historiadora Julie pondera que as pessoas envolvidas na história são complexas e relembra por exemplo o fato de Carlos III ter desejado se casar com Camila. Ele foi barrado pela monarquia pelo fato dela não ser virgem e anglicana.
Essa recusa traz Diana para o centro da história, ela seria a escolhida para o matrimônio, e passaria a ser maltratada.
No final das contas, uma série de convencionalismos fez com que Charles, Diana e Camila passassem por uma série de infelicidades.
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