Transgressora, a frente do seu tempo, livre. Tudo essas palavras podem ser usadas tranquilidade para falar de Rita Lee, que descansou nesta terça-feira (9).
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Uma mulher que, em sua época, mostrou sua potência e encarou todos os desafios de uma sociedade patriarcal e se estabeleceu como um dos maiores nome do rock brasileiros, predominado por homens.
Suas músicas, é claro, expressam tudo o que ela era. Para além de suas letras, Rita foi um exemplo de empoderamento para gerações de mulheres brasileiras. Ela nos ensinou sobre liberdade, sobre se posicionar e muito mais. Aqui lembramos algumas dessas lições valiosas:
Obrigada, Rita, por nos ensinar que não devemos nos importar a opinião do outro
“Pensando bem, eu sempre fui considerada grupo de risco. Desde que entrei para o mundo da música, fui a artista mais censurada na época da ditadura no país, por ser tida como uma mulher perigosa para os bons costumes da família brasileira”, escreveu a cantora.
Obrigada, Rita, por nos ensinar que hipocrisia é totalmente careta
“Não faço a Madalena arrependida com discursinho antidrogas, não me culpo por ter entrado em muitas, eu me orgulho de ter saído de todas. Reconheço que as minhas melhores músicas foram compostas em estado alterado, as piores também”, escreveu em seu livro.
Obrigada, Rita, por amar ser mulher
“O mundo feminino é muito interessante, complexo e louco. Temos conquistas pela frente e aos poucos vamos tomando o poder a que temos direito. Se for para reencarnar novamente aqui na Terra vou querer ser mulher, caso contrário vou nascer hermafrodita num lugar onde não haja preconceito nem políticos escrotos.”, disse.
Obrigada, Rita, por ser humanamente imperfeita
“Acho que as pessoas que gostam de mim entendem esse lado: subo no palco não como líder, como modelo, como artista. Sou representante de uma porção de perguntas, respostas, dúvidas. Eles não estão lá para escutar nenhuma verdade que tenho para dizer, não há mensagem, apenas procuro ficar junto com eles”.
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Obrigada, Rita, por nos ensinar a ser nós mesmas
A sorte de ter sido eu, de ter sido quem eu sou, de estar onde estou, não é nada, se comparada ao meu maior ‘Gol’. Sim, acho que fiz um monte de gente feliz.”
É Rita, por tudo isso, agora a falta é você, mas seu legado será eterno.
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