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Diogo Vilela revela experiências que viveu por dois meses em um hospício: “Eu com medo e ao mesmo tempo fascinado”

Ator contou que passou por hospícios para se preparar para personagem que interpretou

Diogo Vilela

O ator Diogo Vilela tem uma longa história na TV e no cinema, e entre os grandes sucessos e personagens icônicos, ele deu vida a um louco na peça teatral “O diário de um louco”. Na carreira dos atores e atrizes, todo sucesso é resultado de muito estudo e entrega ao personagem. É isso que Diogo Vilela revela.

Em entrevista ao podcast “Inteligência S.A.”, o ator falou sobre os dois meses de observação da rotina de um hospício porque “precisava entender o que é um louco”, justificou o ator.

Entre relatos de episódios vividos na residência em um hospício carioca e impressões sobre a loucura, o ator revelou como foi a experiência de frequentar um hospício.

“Eu pedi na psiquiatria do Rio para eu fazer residência em um hospício. E eu fazia revista nos pacientes junto com os enfermeiros e psiquiatras”, iniciou o relato.

“Tinha uma senhora que não tirava o sapato scarpin há quase um mês, então tinha que jogar um gel para tirar o sapato dela porque já estava colado na pele dela”, contou a primeira experiência.

“Os loucos têm uma relação com a sexualidade, com a repressão. A loucura vem muito do universo misterioso do sexo, não é à toa que Freud analisou baseado na sexualidade”, relembrou.

“Tinha um que ria sem parar, esse me ajudou muito. Eu copiei ele na peça”, relembrou o ator.

A passagem foi bem sucedida para os objetivos do ator porque ele disse que se inspirou em um dos internados para criar o personagem: “O enfermeiro dizia ‘ele não para de rir nunca, acho que ele te conhece’, mas eu ficava com medo porque ele era grande”, contou.

“Aí ele me via e ficava sério Ele tinha crise de mania, ria a manhã toda e todo mundo ficava irritado com isso, ficava dramático”, relembrou. “E meu personagem tinha um surto psicótico e eu imitei a risada e o espasmo. Era um riso entre o deboche e a conquista, parecia satisfeito e uma ironia”.

A carreira de um ator não se resume aos papéis que dão fama e dinheiro, ao contrário, segundo Vilela há um profundo estudo para conquistar a boa performance na atuação que comove o público.

Ser talentoso não basta e muitas vezes o que se passa nos bastidores não são revelados nunca.

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