A atriz mexicana, Karla Souza, tem uma carreira exitosa em seu país e no estrangeiro. No entanto, em uma recente entrevista ela revelou que sua experiência em Hollywood não foi nada fácil, principalmente pela discriminação que afirmou ter vivido.
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Durante entrevista com Roberto Martínez, a atriz que participou da série “How to Get Away Whith a Murderer”, intitulada “Como Defender um Assassino” na Netflix, afirmou sofrer discriminação por ter “pele de cor”, o que seria a causa de receber tratamento diferenciado.
Segundo ela, a insatisfação começou ao descobrir que ela e uma de suas companheiras recebiam um salário inferior comparado aos demais atores.
“Para os atores brancos pagavam mais que para atrizes afro-americanas e mexicanas. Estereotipavam tudo”, contou.
Ela revelou que a situação durou por quatro anos até que decidiu falar com a produção:
“Cheguei a Los Angeles para um teste, me fizeram assinar um papel, mas não me deram um personagem e diziam ‘assine aqui que aceita o que te pagaremos por seis anos da sua vida, você não poderá fazer outra coisa, apenas esse trabalho’”, relatou a Karla Souza.
“Eu falei: ‘deveriam corrigir o que fazem com mulheres de cor na série, nos pague como paga as pessoas brancas’. Duas semanas depois aumentaram nosso salário”, adicionou a atriz.
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Ela ainda revelou que trava uma luta diária para sobreviver em Hollywood à procura de trabalhos que a respeitem: “Hollywood é tóxica”.
Alguns internautas debateram as afirmações da atriz: “Nos Estados Unidos o governo cataloga como branco apenas se tiver ascendência direta alemã, inglês, italiana, etc. Se você é mexicano ou tem ascendência mexicana não te consideram branco mesmo que tenham olhos azuis e cabelo loiro”.