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“Eu consigo falar com total tranquilidade, sem raiva de mim mesma, que eu fui babaca” – diz Karol Conká sobre cancelamento no BBB

A cantora relatou como acessou os sentimentos de vergonha, remorso, autopiedade, raiva de si mesma e os tratou na terapia

Karol Conká (Foto: Reprodução/Instagram)

Duas edições já se passaram, mas tudo o que rolou no BBB 21 ainda é assunto nas redes sociais. Muitos são os motivos dessa repercussão tão estendida e um deles tem nome e sobrenome: Karol Conká.

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Dona da maior rejeição da história do BBB – 99,17%, a cantora segue digerindo os resultados de suas ações na casa, e muito do que ela compartilha pode servir de reflexão para a vida real. Em entrevista para o Venus Podcast, Karol falou sobre como foi vivenciar um cancelamento em rede nacional.

O riso

Criss Paiva, entrevistadora do Vênus Podcast, questionou Karol sobre como ela consegue rir de toda a situação vivida no reality e se ela sempre lidou dessa forma com o cancelamento. A cantora respondeu:

“Eu trabalhei isso e hoje dou risada. Hoje consigo rir de mim mesma. Nem sempre foi assim, eu passei 4 meses e meio chorando todos dos dias sem parar. Fiquei sete meses sem sair de casa, nem para jogar o lixo, nem para ver se estava chovendo. Eu não botava a cara para fora. Eu falava bem baixinho dentro da minha própria casa, com síndrome do pânico e vários probleminhas”.

A cantora falou sobre a importância de sua rede de apoio nesse momento:

“Tinha a minha mãe, não me deixavam sozinha. Teve toda uma equipe ali porque na época eu tive pensamentos suicidas. Aí teve todo um tratamento, e o riso também é uma forma de esconder. Eu sou uma pessoa risonha eu venho de uma família muito risonha [...] de repente o riso não vinha mais e eu não conseguia voltar.

Motivação para viver

A cantora disse que só sentia vontade de ir embora e analisava essa motivação na terapia.

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“Por que eu quero ir embora? Vergonha, remorso, autopiedade, raiva de mim mesma. Eu fui dissolvendo tudo isso e fui entendo que o ódio coletivo ele fala mais sobre as pessoas do que sobre a gente.”

Quem nunca?

Karol refletiu sobre como as pessoas não podem ser reduzidas a um fragmento:

“Quem nunca teve um momentinho idiota? Porque é assim que eu me vejo, eu me vi tendo momentos idiotas. Eu consigo falar com total tranquilidade sem raiva de mim mesma que eu fui babaca”.

Por fim, Karol Conká também analisa que o ódio coletivo que viveu também foi um instrumento para as pessoas darem vazão a suas próprias frustrações:

“Mas eu também entendendo as pessoas que sentem confortáveis em acreditar que eu sou uma pessoa podre. Porque pra elas é mais confortável. Se uma pessoa não acredita quem erra possa melhorar, isso diz muito sobre ela também.”

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Aviso

Este texto é de caráter meramente informativo e não tem a intenção de fornecer diagnósticos nem soluções para problemas médicos ou psicológicos. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de começar qualquer tipo de tratamento.

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