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“Quem faria alguma coisa dessas?” Psiquiatra fala o que crimes cometidos por Suzane von Richthofen e Guilherme de Pádua têm em comum

Assassinatos que abalaram o Brasil tiveram autores psicopatas. Entenda mais sobre o transtorno:

Pádua e Richthofen
Guilherme de Pádua e Suzane von Richthofen. Foto: Censo Meira/O Globo/ @suzanerichthofen__

Dois assassinatos brutais que se tornaram inesquecíveis foram comentados pela psiquiatra Ana Beatriz durante entrevista ao podcast Flow, apresentado por Igor Rodrigues Coelho conhecido na internet como Igor 3K.

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Um dos crimes foi cometido no Rio de Janeiro no final de 1992. O outro aconteceu em São Paulo em 2002. Ambos foram assassinatos bárbaros e cruéis que indignaram o Brasil. O primeiro foi cometido por Guilherme de Pádua contra Daniella Perez. O segundo, foi realizado por Suzane von Richthofen contra os pais enquanto eles dormiam. Os assassinos agiram com extrema frieza e depois de colarem ponto final na vida de suas vítimas se comportaram como se nada tivessem feito.

Para a doutora em psiquiatria, Ana Beatriz, os dois apresentam um transtorno de personalidade em que suas ações não têm vínculo afetivo algum e sequer são capazes de entender a gravidade dos atos.

Guilherme de Pádua
Guilherme de Pádua (Foto: Reprodução/Instagram)

A doutora analisou o comportamento de Guilherme de Pádua e mencionou o que ele disse em entrevista à Gloria Maria, falecida em fevereiro desse ano: “O assassino de Daniella Perez criou várias narrativas na época e ele testava com a imprensa. Em uma entrevista à Gloria Maria ele falou que teve pena da Paula, a mulher dele, que segurou a faca, e não teve da Daniella [a vítima] porque já estava morta. Então é assim que eles pensam não é fingimento”.

Suzane von Richthofen Tuca Vieira/Folhapress

Ela também comentou o comportamento de Suzane: “Um psicopata não tem sentimento. A Suzane ficou assistindo o assassinato do pai e da mãe e ela logo depois foi ao motel comemorar e dois dias seguintes ao enterro dos pais, ela deu um churrasco”.

Depois ela explicou como a psicopatia funciona: “É um transtorno de personalidade, é a maneira de ser, você não ficou doente, você sempre foi assim. A psicopatia é um transtorno que você tem 0 de emoção e 100% de razão... Para eles, não é absurdo”, disse.

Ela foi condenada por matar os pais
Suzane von Richthofen conseguiu progressão de pena para o regime aberto e foi solta de presídio, em São Paulo (Reprodução/TV Vanguarda)

Guilherme de Pádua foi condenado a 20 anos de prisão, mas foi solto ao cumprir um terço da pena (6 anos e 9 meses). Ele faleceu em novembro passado de infarto. Suzane, foi condenada a 39 anos de prisão, mas foi recebeu o direito do cumprir a pena em regime aberto e foi solta no dia 11 de janeiro desse ano.

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