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Jane Fonda fala sobre envelhecer: “Eu achava que não passaria dos 30 e agora tenho 85 anos”

Em entrevista recente para um podcast ela disse: “É muito difícil ser jovem. Não deixe ninguém te dizer o contrário”.

La actriz comparte una triste noticia en sus redes sociales.
Jane Fonda. (Handout/HFPA via Getty Images)

Depois de todas as dificuldades vividas na juventude, a atriz internacional Jane Fonda jamais imaginou que passaria dos 30 anos. Chegar aos 85? Muito menos.

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Para quem não contava com a longevidade, Jane se saiu muito bem: em sua biografia constam nada menos do que dois Oscars e sete Globos de Ouro.

E sua relevância não se restringe ao mundo das artes, Fonda também é conhecida pelo seu ativismo político. Ela fez campanha contra a Guerra do Vietnã na década de 1970 e contra a Guerra do Iraque em 2003. Mais recentemente, a atriz tem se engajado na luta contra o aquecimento global.

Segundo a Vanity Fair, Jane Fonda esteve em um podcast para divulgar seu novo filme, 80 for Brady e falou sobre como os primeiros anos da vida adulta são incrivelmente difíceis:

“É muito difícil ser jovem. Não deixe ninguém dizer o contrário. Você pensa ‘O que devo fazer? Quem eu tenho que conhecer? Quem devo me tornar?”

A protagonista de Grace e Frankie pondera sobre como tudo fica mais fácil com o passar dos anos:

“A maioria das dificuldades que tive na minha vida foram nos primeiros anos. Passei muito mal com a bulimia. Levei uma vida secreta. Fui muito, muito infeliz.”

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Independência x Interdependência

A apresentadora do podcast questionou a atriz sobre qual foi a maior dificuldade que ela teria passado ao lado de uma amizade. Jane respondeu com uma análise sobre individualismo em sua vida na época de juventude, disse que nunca pedia ajuda para ninguém pois considerava isso uma fraqueza:

“Antes (e digo quando tinha 30, 40, 50 ou 60 anos), o sinal de maturidade era a independência, ‘já estou velho, não preciso de ninguém’. A interdependência não era reconhecida. E, claro, isso era especialmente verdadeiro para os homens… e isso fazia parte da cultura, mas isso começou a mudar. Portanto, minha mudança também teve a ver com uma mudança social mais ampla, que, receio, está voltando ao que costumava ser.”

E finaliza:

“Sabe, quero dizer aquele individualismo forte, a ideia de ‘vou pensar só em mim e na minha família’. E este é justamente o momento em que mais temos que entender que temos que trabalhar juntos e que dependemos uns dos outros.”

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