Filmes e Séries

Essas são as 10 novelas que já trocaram seus protagonista com a trama em andamento

Ganhar o papel principal, aparentemente, não é garantia de permanecer no papel

Conquistar um papel de protagonismo em uma novela, é o sonho de muitos atores e atrizes no Brasil. Ser protagonista pode dar uma excelente visibilidade para o artista, além de alavancar a carreira, mas nem sempre conseguir o papel principal em uma trama é garantia de sucesso, como já aconteceu no passado com esses folhetins.

Problemas pessoais, desentendimentos com diretores, baixa audiência, entre outros fatores, podem fazer com que o protagonista se transforme num simples coadjuvante.

Abaixo, listamos 10 novelas em que o jogo virou e o personagem principal perdeu força nas novelas:

Recomendados

A Gata de Vison

No início da Globo, na década de 1960, Glória Magadan era a principal autora da emissora. Em 1968, foi lançada a novela A Gata de Vison, estrelada por Tarcísio Meira e Yoná Magalhães.

A autora se apaixonou por um dos artistas do elenco, Geraldo Del Rey, que interpretava o vilão Gino Falconi. O personagem foi crescendo e se transformando, a ponto de se tornar protagonista, papel que cabia Tarcísio Meira na época no papel de Bob Ferguson.

O crescimento de Falconi causou efeito reverso para Ferguson, que foi se descaracterizando, a ponto de ficar perdido entre ser o mocinho ou o verdadeiro vilão da novela. Meira, grande astro das produções da época, evidentemente ficou descontente e pediu para deixar a trama, sendo substituído por Milton Rodrigues.

Mania de Querer

Em 1986, a Rede Manchete lançou a novela Mania de Querer, escrita por Sylvan Paezzo. O diretor, Herval Rossano, foi demitido durante as gravações após um desentendimento com a alta direção do canal.

Com isso, o protagonista da história, Carlos Augusto Strazzer, acabou pedindo as contas também, acompanhado por Nívea Maria, que era a mocinha da história.

Os personagens foram simplesmente tirados da trama e foi eleita uma nova protagonista, Lúcia, vivida por Aracy Balabanian.

Brasileiras e Brasileiros

Em 1990, Silvio Santos investiu fortemente na teledramaturgia com a contratação de Walter Avancini e de grandes artistas, como Edson Celulari, Lucélia Santos, Fúlvio Stefanini, Ney Latorraca, Irene Ravache, Paulo Autran, Carla Camurati, Rubens de Falco, entre outros.

Brasileiros e Brasileiras mostrava a saga de Totó (Celulari), do decadente pugilista Ângelo (Stefanini) e do malandro Brás Cubas (Latorraca), usando a periferia de São Paulo como cenário. Mesmo com um elenco estrelar, a novela não decolou e foi um fiasco de audiência.

Para recuperar o público, a trama deixou de lado o núcleo pobre e fixou o enredo num drama familiar no núcleo dos milionários, composto por Lucélia e Falco.

Mas não deu certo: os números do Ibope continuaram baixos e a novela terminou junto com os planos da dramaturgia no SBT, que só voltariam em 1994.

Pátria Minha

Um dia após a vitória do Brasil na Copa de 1994, a Globo lançou a novela Pátria Minha, de Gilberto Braga. Tarcísio Meira, Vera Fischer, Eva Wilma, José Mayer, Cláudia Abreu, entre outros, faziam parte do elenco. No entanto, os bastidores ganhavam mais destaque do que a própria história, que patinava no Ibope.

Vera Fischer e Felipe Camargo, que eram casados, viviam brigando. Numa gravação, Vera, que interpretava a protagonista Lídia Laport, apareceu com o antebraço esquerdo quebrado. A atriz foi afastada e muitas alterações tiveram que ser feitas nos capítulos seguintes.

Ela ainda voltou à trama, mas por pouco tempo. As brigas e os constantes atrasos foram a gota d’água para a Globo eliminar os personagens de Vera e Felipe, que morreram em um incêndio em um hotel.

Ambos também foram afastados das futuras produções da casa por um bom tempo. Logo em seguida, o casal se separou e iniciou uma batalha judicial pela guarda do filho.

Vira-Lata

Escrita por Carlos Lombardi, Vira-Lata foi a pior novela do autor. Com baixa audiência no horário das sete, a produção sofreu críticas pela “falta de roupa” de alguns personagens e a troca de casais ao longo da trama.

A protagonista Andrea Beltrão claramente não estava contente com o papel e chegou a se afastar por alguns capítulos.

“A Andréa Beltrão foi chata pra caramba! Nunca mais pretendo escrever ou trabalhar com ela na vida. E olha que acho a Andréa uma atriz brilhante. Ela não gostava do que estava fazendo. E parecia não gostar das pessoas com quem estava contracenando”, disparou Lombardi no livro “A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo”, de André Bernardo e Cíntia Lopes.

Carolina Dieckmann, que interpretava Renata, tornou-se a atriz principal de Vira-Lata.

Paraíso Tropical

Trama de Gilberto Braga, Paraíso Tropical apresentava Paula (Alessandra Negrini) e Daniel (Fábio Assunção) nos papeis principais.

A apatia do casal, entretanto, deixou em evidência os vilões Bebel (Camila Pitanga) e Olavo (Wagner Moura) . A química entre ambos foi tão forte que ganharam destaque e viraram os protagonistas.

Lucas e Ana Luísa, interpretados respectivamente por Rodrigo Veronese e Renée de Vielmond, também caíram nas graças do público e ganharam visibilidade ao longo dos capítulos.

Negócio da China

O autor Miguel Falabella escalou Fábio Assunção para ser o protagonista de Negócio da China. Porém o ator, que vivia Heitor, desapareceu bem no início da trama.

Fábio teve que sair da novela para tratar sua dependência de drogas e ficou internado em uma clínica de reabilitação no interior de São Paulo.

Quem acabou se tornando o principal nome da produção, junto com Grazi, foi o ator português Ricardo Pereira.

Viver a Vida

Manoel Carlos escolheu Taís Araújo para interpretar Helena, uma top model bem-sucedida em Viver a Vida. Mas a personagem sofreu críticas por sua apatia e por seus dramas cansativos.

De protagonista, transformou-se em coadjuvante, dando lugar de destaque para Luciana (Alinne Moraes), que sofreu um acidente e se tornou-se tetraplégica.

Em 2017, no programa Saia Justa, do canal GNT, ela detonou o texto da novela.

“Me sentia em uma areia movediça, patinei até o fim”, comentou.

Êta Mundo Bom!

A obra de Walcyr Carrasco contava a história de Candinho (Sérgio Guizé) e Filomena (Débora Nascimento), que acabam se apaixonado, mas a família da moça não aceitou o romance.

A atuação de Débora foi duramente criticada por seu sotaque e pela falta de naturalidade.

Diante disso, Bianca Bin, que dava vida à personagem Maria, ganhou espaço na trama, virando a protagonista feminina da novela.

Haja Coração

O casal Tancinha (Mariana Ximenes) e Apolo (Malvino Salvador) era o ponto principal de haja Coração.

Porém, o ritmo cansativo levou outro par a ganhar o destaque da produção: Shirlei (Sabrina Petraglia) e Felipe (Marcos Pitombo).

A famosa história da gata borralheira em busca do seu príncipe encantado conquistou o público e deixou Tancinha e Apolo de escanteio.

*Via TV História

⋅ ⋅ ⋅

Leia mais textos da NOVA MULHER

Cena de masturbação na novela causa alvoroço na internet. Mas por que o prazer feminino choca tanto?

Lembra da novela “A Usurpadora”? Assim está a atriz que interpretou Paola e Paulina

Novela ‘O Salvador da Pátria’ volta ao ar no Globoplay; relembre história e personagens

Sucesso na novela “O Clone”: veja como está a atriz Sthefany Brito com 33 anos

⋅ ⋅ ⋅

Siga e compartilhe

Você gostou deste conteúdo? Então siga a NOVA MULHER nas redes sociais para acompanhar mais novidades e ter acesso a publicações exclusivas: estamos no Twitter, no Instagram e no Facebook.

Aproveite e compartilhe os nossos textos. Seu apoio ajuda a manter este site 100% gratuito. Cada contribuição é muito valiosa para o trabalho da nossa equipe de redatores e jornalistas.

Tags

Últimas Notícias


LEIA TAMBÉM