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“Quando uma mulher alcoolizada diz sim, também é não!”, entenda o discurso de Adriane Galisteu

Após a expulsão do Nego do Borel, a apresentadora fez um discurso impactante sobre abuso contra a mulher. Entenda!

Record

Nego do Borel foi expulso de “A Fazenda”, reality da Record, após ser acusado de abusar sexualmente da modelo Dayane Mello quando ela estava alcoolizada. A Polícia Civil abriu um inquerido para investir o caso.

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Após o ocorrido, a apresentadora Adriane Galisteu se pronunciou sobre o caso. “Qualquer atitude que possa ameaçar ou colocar em risco a integridade física de um, ou mais participantes, pode levar à expulsão. O entendimento da produção e da direção da Record TV, foi que o Nego violou as regras, agindo de uma maneira não condizente com o jogo que nós pretendemos e organizamos por aqui. Por uma decisão jurídica da emissora, o Nego do Borel está fora do programa”, afirmou.

Ela ainda ressaltou: “Depois de tudo o que aconteceu, depois de tudo isso, vale o recado. Quando uma mulher diz não, é não. Quando uma mulher alcoolizada diz sim, também é não!”, finalizou.

O discurso logo repercutiu na internet e muitas pessoas não compreenderam a última frase da apresentadora. Ocorre que ter uma relação sexual com alguém alcoolizado pode ser enquadrado como estupro de vulnerável.

Fabiana Dal`Mas, promotora do Ministério Público de São Paulo, do GEVID (Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica), explica ao Universia que «quando a mulher tem dificuldade de manifestar sua vontade, varia muito do caso. É uma questão de interpretação. Ou quando está bêbada. Nesse caso, se força a relação e faz a ameaça, é estupro, mas muitas vezes esses casso são considerados relação sexual consentida e se culpabiliza a vítima”, afirmou.

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A assessoria da modelo confirmou que o caso será investigo. Isso porque ela chegou a dizer para Nego do Borel que não poderia transar. «‘Nego, eu tenho uma filha. Não posso. Entendeu? Não posso», afirmou Dayanne.

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A advogada criminal Luiza Eluf, ex-procuradora do Ministério Público de São Paulo e ex-secretária dos Direitos da Cidadania do Ministério da Justiça, explica que para ajudar a enquadrar estupro de vulnerável é necessário constituir provas.

«Ela pode fotografar possíveis escoriações ou ferimentos da agressão, se houver, ou dirigir-se ao IML (Instituto Médico Legal) após os fatos, para colher esperma. É importante também conversar com alguém, porque geralmente, após o ato, essas pessoas procuram amigos e parentes para ajudá-las, e elas tornam-se testemunhas”.

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