A série mexicana Mãe Só Tem Duas da Netflix se tornou uma das favoritas da plataforma. É uma história divertida e diferente que fala sobre maternidade com uma nova abordagem, mas ao mesmo tempo nos deixa uma grande lição.
ANÚNCIO
Com as protagonistas interpretadas por Ludwika Paleta e Paulina Goto, mais do que uma comédia, a produção segue a linha da dramamídia, gênero que sua criadora, Carolina Rivera, tem conseguido explorar em seus filmes e séries de que já participou.
Além das complicações e risos que vivenciamos uma mãe sola, a série representa um veículo para abordar questões importantes e fortes e nos permite chegar mais perto delas.
O enredo de Mãe Só Tem Duas
Quando pensamos em maternidade, focamos no tema de que ser mãe significa trazer um filho ao mundo, mas e se você perceber que o bebê a quem você deu tanto amor não é seu?
Mariana (Paulina Goto) e Ana (Ludwika Paleta) são mulheres totalmente diferentes. Mariana é uma estudante universitária que dirige sua vida de forma improvisada. Ana é uma empresária já na casa dos 40 anos que deseja ter todo o seu ambiente controlado.
A única coisa que essas duas mulheres têm em comum é que dão à luz no mesmo dia, no mesmo hospital e na mesma sala.
ANÚNCIO
+ Maternidade
- Whindersson Nunes escolhe o nome do filho: ‘Vou decepcionar, mas não vai ser Jeredy’
- Tata Werneck: “tenho obrigação de tentar deixar pra minha filha um mundo melhor do que deixaram pra mim”
- Giovanna Ewbank mostra todos os detalhes do quarto de Bless e Zyan: “tudo colorido e divertido”
- Titi Müller diz que tinha planos de ser mãe sola: “já estava resolvido”
Elas se chocam emocionalmente por causa de suas personalidades diferentes. Ambos gostariam de nunca mais se verem, mas por causa de um mau (ou bom) movimento do destino ou de uma enfermeira distraída, seus bebês são trocados.
As mulheres ficam boquiabertas ao saber que o bebê de quem gostaram não foi aquele que trouxeram ao mundo.
Meses depois, elas são informadas do acidente ocorrido no hospital. Quando as mães realizam a troca, elas já estão apegadas ao que a filha acreditava. Dessa forma, elas colocam suas diferenças de lado para poderem conviver e estar perto dos bebês. A situação os empurra a entrar na vida um do outro.
A lição profunda por trás das risadas
Mãe Só Tem Duas, nos deixa a lição de que a verdadeira maternidade não é apenas trazer um bebê ao mundo. A essência de ser mãe vai muito além.
Não é uma questão de “Oh, os bebês ficaram confusos. Pegue o seu e me dê o meu”. As protagonistas conseguem transmitir-nos que a ligação materna com um bebê vai além de saber que não se trata de amar um filho biológico.
As mães deixam de lado suas diferenças para estarem próximas dos filhos, tanto as biológicas quanto as que tiveram por engano.
A mãe tem um vínculo com seu bebê, independentemente das circunstâncias. A série de nove episódios enfoca todas as facetas de ser mãe, mas também de ser mulher, esposa, irmã e filha.
Das adversidades que Ana enfrenta em sua vida profissional, que incluem comentários misóginos, problemas com os pais e a orientação sexual de Mariana. Elas dão o exemplo de que todos os membros de sua família devem se adaptar a esse novo estilo de vida.
A grande diferença com outras produções
“Muitas séries e filmes retratam esses cenários de uma forma muito romântica, como se tudo fosse perfeito, muito idealizado … mas nessa série você vê mulheres que gostam e se divertem no processo, mas também tem a parte de conflitos e os problemas reais que muitas mulheres enfrentam”, explicou Paulina Goto.
Mãe Só Tem Duas aborda também questões como machismo, infidelidade, problemas econômicos e doenças, entre tantas outras coisas que o ser humano vive no dia a dia e que nos convidam a refletir.
Essa família particular também vai ensinar muito sobre amor e comprometimento, o que vai te deixar esperando por uma segunda temporada, já confirmada pela Netflix.
LEIA TAMBÉM