Famosos, realezas e estrelas da música e do cinema são personalidades acostumadas a marcar presença em grandes eventos onde se destacam pela beleza e requinte de trajes de gala assinados pelos maiores estilistas e autoridades da moda no mundo.
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No entanto, a princesa Kate faz questão de aparecer com peças da alta costura que já foram vistas em seu corpo em outros momentos mostrando que as tendências da moda podem ser reutilizadas e reaproveitadas.
O hábito da Princesa a fez ser reconhecida pela criadora do Green Carpet Fashion Awards (Prêmio de Moda Tapete Verde, tradução livre), Livia Firth. Essa premiação reconhece as celebridades mundiais que estão comprometidas com a moda sustentável e na edição de 2023 contará com a presença de Kate Blanchett, Viola Davis, Tom Ford e outras celebridades.
Em entrevista recente publicada pela revista Vanity Fair, Livia Firth destacou o papel da Princesa de Gales: “Kate foi uma das primeiras em normalizar a reutilização de roupas, ao não ter medo de vestir algo que já vestiu antes. Obviamente, sua importância para muitas outras mulheres tem sido fundamental para comunicar essa mensagem”.
Moda sustentável
Segundo estudos, cerca de 8% das emissões de gases causadores do efeito estufa tem origem na produção industrial de vestuário e calçados. Anualmente, estima-se que sejam fabricadas 150 bilhões de peças de vestuário enquanto que as peças antigas são descartadas, muitas vezes, nos oceanos contribuindo com a presença de microplásticos originados em tecidos sintéticos.
Para mudar esse cenário, diversas entidades empresas e personalidades têm se mobilizado para incentivar novos modelos de produção, compra, uso e descarte das roupas que priorizam boas práticas ecológicas, como a maior durabilidade e a reutilização de peças em bom estado de conservação.