Quem ama skincare e novidades de beleza, deve ter visto alguns conteúdos sobre o peeling de fenol recentemente. Essa técnica não é tanto uma novidade, já que surgiu na década de 60 e logo conquistou o coração das famosas de Hollywood, principalmente as que buscaram um rejuvenescimento da pele.
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Acontece que essa técnica caiu no esquecimento tempos depois, dando espaço para outros procedimentos mais tecnológicos e com melhores resultados, já que ela pode ser um tanto perigosa e não vale o preço que pagamos.
Para quem não conhece, o peeling de fenol é um procedimento profundo que precisa de cuidados antes, durante e depois. Ele pode trazer resultados impressionantes para a pele em si, mas como é um peeling químico bem profundo, acaba atingindo até a derme.
Feito com substâncias como fenol e óleo de croton, faz com que a epiderme - a camada mais superficial da pele - seja toda removida, fazendo uma queimadura programada e parando na derme superficial, local onde ficam os vasos sanguíneos. Com isso, pode-se provocar uma contração da pele que nenhum outro procedimento faz, semelhante a uma queimadura severa, por ter um estiramento da área.
Esse procedimento pode ajudar na flacidez, na melhora das rugas profundas, manchas e cicatrizes, mas também tem um efeito clareador na área tratada. Por ser tão perigoso, só pode ser feito em ambiente hospitalar, para cuidar da paciente caso haja risco de arritmia por conta do fenol, que é uma substância cardio e nefrotóxica, que afeta o coração, os rins e o fígado.
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O tratamento dura de 2 a 3 horas, e você pode ficar com a pele bem inchada após o procedimento, conseguindo abrir o olho apenas dois ou três dias depois, necessitando de remédios para lidar com a dor. O resultado é uma pele bem esticada e nada natural.
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